IMC
O IMC (Índice de Massa Corporal) é um padrão internacional de cálculo da obesidade de um indivíduo adotado pela OMS (Organização Mundial da Saúde). O método, desenvolvido pelo belga Lambert Quételet no fim do século XIX, é a forma mais fácil de saber se uma pessoa está com o peso ideal ou não.
A altura (calculada em metros) e o peso (calculado em quilogramas) do indivíduo são os dois fatores levados em conta no cálculo do IMC. Para calcularmos o índice, basta dividirmos o peso de uma pessoa pela sua altura ao quadrado:
IMC = Massa
Altura²
Após o cálculo do índice, a OMS adota uma tabela que indica os graus de obesidade, entretanto, essa indicação não é algo totalmente inequívoco:
Condição |
IMC em adultos |
abaixo do peso |
abaixo de 18,5 |
no peso normal |
entre 18,5 e 25 |
acima do peso |
entre 25 e 30 |
obeso |
acima de 30 |
Índices abaixo de 18.5 não são considerados saudáveis segundo a OMS, entretanto, a pessoa pode muito bem apresentar um biotipo longilíneo e ser saudável. Indivíduos com IMCs entre 18.5 e 25 são considerados normais; nesse caso, a necessidade de emagrecer é, na maioria das vezes, de ordem estética. Entre 25 e 30, o indivíduo é considerado acima do peso, apresentando maiores chances de apresentar complicações, como diabetes, hipertensão arterial e hipercolesterolemia. Pessoas com IMCs acima de 30 são consideradas obesas, por isso, em virtude do alto risco de complicações metabólicas, é extremamente recomendável procurar um médico.
Pessoas com uma grande massa muscular podem possuir um IMC elevado sem, no entanto, estarem acima do peso, por isso, esse aspecto é um dos principais problemas do uso do IMC. Além disso, o índice não leva em consideração os aspectos étnicos e raciais dos indivíduos: um grupo de assessoramento ligado à OMS concluiu que indivíduos de origem asiática com um IMC acima de 23 já são considerados acima do peso.