O frescor da menta
Alguma vez, ao saborear uma bala de menta, já se fez a pergunta: como ela é capaz de gelar a boca mesmo estando em temperatura ambiente? A sensação gélida que essa guloseima produz nada tem a ver com a temperatura da bala e sim com a composição da mesma. Antes de desvendar este mistério referente ao frescor da menta, seria interessante esclarecer a diferença entre a menta e o hortelã, afinal, ambos derivam do gênero “Mentha”.
Mentha spicata (MENTA): tem sabor mais suave, é mais usada para fazer temperos, mas também está presente em balas e outras guloseimas. Repare que as folhas são mais largas.
Mentha piperita (HORTELÃ): tem sabor forte e ardido, geralmente é usado para dar sabor a pastas de dentes, balas, chicletes etc. As folhas são pontiagudas, compridas e estreitas.
Voltando à pergunta inicial, o efeito de frescor proporcionado pela menta nada tem a ver com seu gosto, ou seja, o paladar sozinho não é capaz de produzir essa sensação. O segredo está em uma substância química presente na composição do sabor.
O mentol, cuja fórmula está representada a seguir, está presente em balas sabor menta e hortelã. Esse composto tem a capacidade de estimular os chamados “nervos do frio”, que geralmente são ativados pela queda de temperatura (frio). Mas nesse caso, os nervos são acionados pela presença da substância em nosso organismo.
O mentol, uma vez presente no paladar, envia a seguinte mensagem para o cérebro: aaahhh! Que refrescante!
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Mentol – conheça as funções químicas dessa substância.