O desemprego na Europa
O desemprego que vem se acentuando na Europa e em todo o mundo é proveniente de vários fatores, dentre eles o acelerado processo de globalização. Esse processo está extremamente ligado às novas tecnologias, as empresas nativas da Europa inseriram em seu sistema produtivo a informática e a robótica, para acompanhar seus concorrentes dispersos pelo mundo, para ter condições de competir nesse mercado cada vez mais globalizado, e também poder produzir com custos mais baixos e automaticamente acumular mais capitais.
A perda de postos de trabalho proveniente da entrada de novas tecnologias nos meios de produção é denominado de desemprego estrutural, e nesse caso é a principal causa desse processo na Europa.
Outro motivo não menos importante que o anterior é a migração de empresas para outros países ou continentes, dessa forma, a produção é desenvolvida nas filiais e na Europa permanecem somente as sedes que direcionam os rumos do empreendimento. Isso significa que ao migrar, buscando benefícios (isenção de impostos, mão-de-obra com baixo custo, leis ambientais frágeis, matéria-prima, entre muitas outras), as empresas deixam de gerar emprego para os europeus, agravando o fenômeno do desemprego.
Já que o capitalismo busca o lucro constantemente, as empresas querem atender somente os seus interesses não se preocupando com a classe de proletários, porém, o crescimento desse fator pode gerar um colapso, pois sem condições de gerar receita as pessoas vão ficando marginalizadas, desencadeando uma série de contratempos de ordem política, social, civil entre outros.