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Guaranis

Os guaranis são povos indígenas que estão distribuídos em diversos lugares da América do Sul, com sua maior concentração no Sul do Brasil e no Paraguai.
Criança indígena Guarani-Mbya integrante dos guaranis.
Criança indígena Guarani-Mbya na cidade de Cachoeirinha (RS), 2022. [1]

Os guaranis são povos indígenas que estão distribuídos em diversos lugares da América do Sul, com sua maior concentração no Sul do Brasil e no Paraguai. Parte do tronco linguístico Tupi-Guarani, os guaranis possuem três subgrupos dialetais: os Kaiowá, os Mbya e os Ñandeva. Realizadora de uma cultura milenar, a sua sociedade pratica a subsistência e mantém estreitas relações com o xamanismo e a natureza. Desde a chegada dos europeus à América, os guaranis tentam reivindicar os seus direitos à posse de terras nativas, o fim do racismo e a defesa pela natureza, embora ocupem o atual território brasileiro há cerca de 8 mil anos.

Leia também: Yanomami — importante população indígena que habita o extremo norte do Brasil

Resumo sobre os guaranis

  • Os guaranis são povos indígenas que estão distribuídos em diversos lugares da América do Sul, com sua maior concentração no Sul do Brasil e no Paraguai.
  • Os guaranis formam uma etnia milenar que ocupou os arredores do Rio Madeira, na Floresta Amazônica, há cerca de 8 mil anos.
  • Devido à jornada pela “Terra Sem Mal”, há aproximadamente 2 mil anos, seus povos distribuíram-se território do Brasil adentro e outros atuais países, como o Paraguai, o Uruguai, a Bolívia e a Argentina.
  • Os guaranis falam sua língua própria, derivada do tronco linguístico Tupi-Guarani, embora possuam diferenças de dialetos. No vocabulário brasileiro, diversas palavras têm origem de sua língua.
  • Seus povos possuem uma rica cultura material e imaterial, entre as quais se podem citar os seus cuidados com a espiritualidade, suas práticas artesanais e a construção de aldeias bem organizadas.
  • Há mais de um século, os guaranis procuram defender suas terras nativas por meio de políticas de proteção às reservas indígenas, das quais poucas, até o momento, foram respeitadas.
  • Embora muitos indígenas guaranis optem pela vida nas aldeias, diversos deles tentam se integrar à sociedade urbana no Brasil. No entanto, são corriqueiramente alvos de racismo e abuso.

Quem são os guaranis?

Os guaranis são povos nativos que compõem um grupo étnico distribuído em diversos lugares da América do Sul. Compõem parte considerável da população do Brasil e Paraguai, embora também estejam presentes no Uruguai, Bolívia e Argentina. Os guaranis são divididos em três subgrupos, principalmente por suas diferenças dialetais: Kaiowá, Mbya e Ñandeva.

Os primeiros guaranis estiveram no atual território brasileiro há cerca de 8 mil anos, possivelmente por meio da travessia do Estreito de Bering, e se fixaram inicialmente nas margens do Rio Madeira, no Amazonas. Nesse período, os guaranis eram apenas um dos diversos povos que dominavam a região, entre os quais os tupinambás, que seriam os falantes da língua tupi. Há mais ou menos 2 mil anos, os indígenas do tronco linguístico Tupi-Guarani migraram Brasil adentro; enquanto as tribos tupis ocuparam partes dos atuais territórios do Norte e Nordeste do país, os guaranis se fixaram principalmente ao Sudeste e Sul. O centro do atual recorte geopolítico do Brasil seria principalmente habitado por indígenas do tronco linguístico Macro-Jê.

Os primeiros registros europeus sobre o contato com os povos nativos se deram logo após a invasão portuguesa sobre o território brasileiro, em 1500. Entre eles, estavam os tupinambás, os potiguares, os bororos e os guaranis. Com o processo de colonização portuguesa no Brasil, iniciado na década de 1530, iniciou-se também a exploração da mão de obra escrava indígena, utilizada principalmente na extração do pau-brasil e do cultivo da cana-de-açúcar nos engenhos, além da imposição da religião católica sobre os nativos. A relação a princípio amistosa entre portugueses e indígenas tornava-se cada vez menos comum. Doenças transmitidas pelos colonizadores e o uso de armas de fogo contra indígenas que praticavam resistência resultou na drástica diminuição da população nativa. De até 4 milhões de indígenas oriundos do Brasil desde a invasão portuguesa, atualmente só resta cerca de 1,7 milhão (embora no Censo do IBGE de 2010 tenham sido registrados apenas 900 mil), dos quais algo em torno de 85 mil ou aproximadamente 26% são compostos pelo povo guarani.

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Onde os guaranis vivem?

A etnia guarani ocupa diversos lugares da América do Sul, concentrando-se principalmente no Brasil e no Paraguai. No entanto, eles também habitam outros países vizinhos, como Bolívia, Argentina e Uruguai.

Originalmente, a extensão territorial da ocupação guarani abrangia desde o atual Uruguai até o estado brasileiro de Espírito Santo e da costa de Santa Catarina a parte dos territórios da Argentina e da Bolívia. Embora, no decorrer dos séculos, as populações indígenas tenham sofrido uma drástica diminuição, os guaranis ainda se encontram presentes em diversos pontos desse recorte geográfico.

No Brasil, todos os subgrupos dessa etnia estão presentes: Mbya, Kaiowá e Ñandeva. Embora muitos optem por vier em reservas indígenas, há diversas pessoas da etnia que buscam se integrar aos costumes do meio urbano em busca de ascensão social. No Paraguai, a concentração de povos guaranis é maior, de forma que a identidade do país é fortemente influenciada pela cultura indígena.

Mapa indicando a localização dos guaranis. (Créditos: Gabriel Franco | Mundo Educação)
Mapa indicando a localização dos guaranis. (Créditos: Gabriel Franco | Mundo Educação)

É importante compreender que a etnia guarani não está limitada a fronteiras geopolíticas atuais, pois se trata de um povo milenar que se disseminou por uma grande porção da América do Sul muito antes das divisas estabelecidas pelos colonizadores europeus.

Principais características dos guaranis

→ Cultura dos guaranis

Os guaranis fixavam-se onde consideravam a terra mais fértil e propícia à prática de subsistência, na qual plantavam principalmente o milho e a batata doce. Nas aldeias, havia espaços destinados a atividades coletivas – as “ocaras”, espécies de praças em que os indígenas dançavam, festejavam, praticavam cerimônias e rituais. Era também nessas praças que erigiam a fogueira para preparo dos alimentos, embora em dias de chuva ou frio pudesse ser montada dentro de uma das ocas.

Dentro das moradias, dispunham de móveis como redes, bancos, esteiras e itens domésticos como panelas, vasilhames e cestas. Grande parte da cultura material guarani era composta por artesanato com cerâmica ou confecção com material vegetal, ornados muitas vezes com pinturas ou desenhos com significado religioso. Os guaranis eram também muito receptivos com seus convidados, por isso mantinham o interior das moradias asseadas, varrendo-as uma ou duas vezes por dia.

Na cultura guarani, a música se fazia presente no cotidiano. Rituais, cerimônias e festas eram acompanhados de instrumentos e cantos tradicionais, geralmente de cunho xamânico – nome dado às práticas de conexão com o mundo espiritual. Na tradição, costuma-se invocar deuses, mas se conecta também a uma espécie de treinamento de combate, em que os dançarinos sugerem um movimento que lembra o desviar de uma flecha ou lança. Além disso, a música desses indígenas remete à celebração religiosa sobre o milho, alimento essencial na cultura de diversos povos ameríndios.

Mulheres Guarani-Kaiowá evidenciando a cultura dos guaranis.
As tradições dos povos indígenas continuam presentes no cotidiano das tribos, como demonstram as mulheres Guarani-Kaiowá em Dourados (MS), 2012. [2]

Graças a essa cultura musical, transmitida pelos guaranis há séculos, é possível descobrir muito sobre a história de seu povo, já que assim como muitas outras sociedades ameríndias, eles eram ágrafos – ou seja, não utilizavam o sistema de escrita. Além disso, devido à sua forte conexão com a ancestralidade, muitos dos costumes citados acima continuam a fazer parte do cotidiano dos povos guaranis.

→ Idioma dos guaranis

A língua guarani pertence à família ou tronco linguístico do Tupi-Guarani, que inclui também o tupi, idioma falado pelos tupinambás – embora as duas constituam línguas diferentes. Estima-se que o Tupi-Guarani seja uma adaptação do Proto-Tupi-Guarani, língua pré-colombiana utilizada pelos primeiros indígenas amazônicos.

O idioma guarani é categorizado em três subgrupos dialetais – os Kaiowá (ou Pãi-Tavyterã), os Mbya e os Ñandeva (ou Avá Guarani). No Brasil, não há uma grafia unificada de sua língua, embora a escrita do idioma seja muito influenciada pelo guarani paraguaio – afinal no Paraguai o guarani é considerado língua nacional oficial desde 1992, além do idioma espanhol. A produção do guarani no Brasil é muito pouco difundida, muitas vezes limitando-se a pequenos textos produzidos pelo Estado ou cartilhas escolares distribuídas por ONGs.

Mesmo com essas limitações, muito da cultura linguística guarani se faz presente no cotidiano dos brasileiros. Em relação à fauna e à flora, por exemplo, utilizamos palavras oriundas do tronco linguístico Tupi-Guarani, como “piranha”, “jacaré”, “capivara”, “mandioca”, “pipoca” e “guaraná”. Referências a paisagens como “Ipanema”, “Paraná” e “Iguaçu” também são contribuições linguísticas dos guaranis. Embora o número de palavras da língua nativa seja incerto, os dicionários português-guarani tendem a variar entre 6 mil e 12 mil vocábulos.

→ Sociedade dos guaranis

A sociedade guarani já possuía uma estrutura sólida muito tempo antes da chegada dos invasores portugueses. Para ela, a terra habitável chama-se “Aldeia de Tekohá”, e “Tekohá” significaria uma estrutura formada por sujeitos coletivos que configuram os âmbitos sociopolítico, econômico e territorial de um domínio. Ou seja, na prática, significava que os guaranis construíam aldeias e viviam em uma sociedade organizada e socialmente bem distribuída.

No cotidiano de trabalho praticado pelos guaranis, prevalece a divisão sexual. Enquanto mulheres são responsáveis geralmente pelo plantio, colheita, afazeres domésticos e preparo de alimentos, os homens caçam, pescam e extraem da natureza o que for necessário (nos períodos pré-colombiano e colonialista, exerciam também a função militar). Desde a infância, os guaranis são induzidos a praticar tarefas que segregam os gêneros: enquanto os meninos aprendem técnicas “perigosas” como a caça e a extração do mel, as meninas transportam os recipientes de água e cuidam dos irmãos menores.  Entre os Mbya, o ensinamento fica sob responsabilidade da avó materna ou paterna; para os Ñandeva, é essencial que o genro trabalhe na roça para o sogro.

Os casamentos ocorrem principalmente por motivos de sustento econômico e são acordados entres as duas famílias do casal, sem levar em consideração a opinião do noivo e da noiva.

→ Religião dos guaranis

A religião é um atributo fundamental no dia a dia dos povos guaranis, mas o seu significado é bastante diferente do cristianismo ou do islamismo, por exemplo. Porque, para os guaranis, a “religião” possui uma conotação terrena de existência. De acordo com Carlos Rodrigues Brandão, “entre os seus subgrupos, um modo peculiar de ser, assumido e proclamado como uma identidade realizada como um sistema ancestral de crenças destinado a conduzir tanto a história de um povo quanto a conduta cotidiana de cada uma de suas pessoas, é definido como uma religião”. |1|

No entanto, para os indígenas guaranis, a crença em deuses e espíritos é comum. Para a etnia guarani, Ñame Ramõi Papá (que pode ser traduzido como “nosso avô”) é o deus supremo, embora não seja o responsável pela criação do Universo. A Terra teria surgido de um orvalho primitivo, o Ysapy, que teria originado também os primeiros deuses. Ou seja, para eles não há um deus criador de tudo, mas descendentes da mais poderosa das divindades.

A importância da religiosidade guarani está até mesmo na dispersão de seus povos pela América. Dentro de suas crenças, os pajés e xamãs falam sobre a “Terra Sem Males” (do guarani Yvy Marae), um lugar terreno além da Costa Leste em que todos os desejos podem ser realizados – um lugar bastante similar ao conceito de “paraíso”. A migração dos primeiros guaranis por meio dos cursos de rios amazonenses se deu pela busca a essa terra, de forma que as moradias fixadas pelo território brasileiro seriam apenas provisórias – ainda que o nomadismo deixasse de ser praticado com o passar dos séculos.

Devido ao câmbio cultural com os europeus e a religiosidade propagada pelos jesuítas, muitos aspectos do âmbito espiritual indígena acabou transformando-se. Por isso, não é incomum que, nos dias de hoje, muitos guaranis pratiquem o catolicismo ou religiões híbridas de cristianismo e xamanismo.

Acesse também: Quem são os quilombolas?

Reservas indígenas guaranis

As reservas indígenas são territórios protegidos pelo Estado que têm como objetivo preservar os povos nativos neles fixados, bem como o usufruto da natureza contida nesses espaços pelos indígenas. A extensão das reservas foi parte das reivindicações indígenas aprovadas pela Constituição Federal de 1988.

Delimitar reservas para esses povos é tarefa difícil, já que quase a totalidade de seus territórios foi desmatada em prol do agronegócio. Mesmo assim, o esforço atribuído por algumas instituições de proteção ao indígena no Brasil é antigo e data ainda da década de 1910, quando da fundação do Serviço de Proteção aos Índios e Localização dos Trabalhadores Nacionais (SPILTN) – muito embora certos órgãos, a princípio, pudessem ter a intenção velada de pacificar e segregar os indígenas da cultura branca europeia. Em muitas reservas indígenas, aliás, administradas por fiscais do governo, houve denúncias de maus-tratos e más condições de moradia e trabalho para os nativos guaranis, como as ocorridas na metade do século XX, em que muitos fugiram para erigir novas aldeias pelos litorais sul e sudeste do país.

Portanto, o direito da reivindicação de terras, por parte dos guaranis, fez-se de maneira árdua e lenta. Após a aprovação da Constituição de 1988, 11 terras lhes foram devolvidas, somando-se um total de 22.450 hectares. Mesmo assim, das 258 áreas contabilizadas desde a década de 1980, apenas 17 foram devidamente demarcadas antes dos anos 2000. A exemplo do estado do Paraná, mesmo que todas as reivindicações por demarcações fossem aceitas, os guaranis não ocupariam sequer 1% do território.

Atualmente, a maior reserva indígena do país encontra-se em Dourados, no Mato Grosso do Sul, com cerca de 20 mil habitantes.

Guaranis hoje em dia

Atualmente, estima-se que o povo guarani é composto por cerca de 280 mil pessoas, das quais 85 mil vivem no Brasil. Com isso, registram a etnia mais numerosa do país.

No entanto, a rotina dos guaranis brasileiros, atualmente, mostra-se difícil. Devido à falta de recursos naturais, proveniente das queimadas e do desmatamento das regiões habitadas pelos indígenas, a inanição se faz presente principalmente entre as crianças; desde 2005, pelo menos 53 delas morreram de fome.

Estima-se também que muitos indígenas exerçam o trabalho assalariado na extração de cana-de-açúcar, mas as más condições do ofício e os baixos pagamentos se assemelham ao trabalho escravo. No ano de 2007, a polícia descobriu que cerca de 800 indígenas trabalhavam em um canavial sob péssimas condições de sobrevivência. O resultado direto dessa exploração, para muitos, passou a ser compensada no uso excessivo de álcool, práticas violentas e até mesmo suicídio.

No Mato Grosso do Sul, onde se registra a maior concentração de guaranis no país, a expansão do agronegócio violou diversos territórios indígenas protegidos pelo Estado. As tentativas de resistência por parte dos povos nativos muitas vezes são reprimidas por meio do uso da violência policial ou pela ação de criminosos contratados por grandes fazendeiros. Há registros também de casos de estupro e racismo por parte dos invasores.

Povos indígenas protestando diante do Supremo Tribunal Federal, em Brasília, contra a Lei do Marco Temporal.
Em 2017, diversas tribos indígenas protestaram diante do Supremo Tribunal Federal, em Brasília, contra a Lei do Marco Temporal. [3]

No ano de 2024, a questão da posse de territórios indígenas no Brasil voltou a se tornar um problema para a comunidade nativa em geral. A Lei 14.701 retoma a questão do marco temporal, que defende a ideia de que os indígenas só poderiam ter direito à demarcação de terras desde que estivessem sob posse delas quando da promulgação da Constituição de 1988. O Supremo Tribunal Federal, no entanto, reconheceu em 2023 que a tese que fundamenta a Lei do Marco Temporal é inconstitucional, ou seja, que a demarcação das terras indígenas não deve se basear apenas nas limitações da data em questão, já que ela não considera os séculos de violência e expulsão exercidos sobre os povos nativos brasileiros.

A questão do marco temporal, no entanto, continua sendo debatida, de forma que os indígenas ainda não reivindicaram a segurança absoluta de seus direitos de usufruto sobre as terras nativas.

Acesse também: O que é marco temporal?

Curiosidades sobre o povo guarani

  • Em tupi-guarani, o nome “guarani” significa “guerreiro”.
  • O território provisório, para os guaranis, chama-se Yvy Rupa (Terra Superficial), enquanto o Yvy Marae (Terra Sem Mal) se refere a um lugar terreno semelhante ao paraíso.
  • Os guaranis são povos ágrafos, ou seja, transmitem a sua cultura por meio da oralidade.
  • Os povos guaranis são intimamente ligados à natureza e à espiritualidade; para eles, o respeito a ambos é indissociável.
  • Embora haja subclasses dialetais entre os seus povos – Kaiowá, Mbya e Ñandeva – o sentimento de pertencimento à identidade guarani é única.
  • Os povos guaranis vivem de agricultura de subsistência, coleta, pesca e caça.
  • Embora os povos guaranis estejam distribuídos na porção sul da América Latina, as suas origens remontam aos nativos oriundos da Floresta Amazônica.

Créditos de imagem

[1] Maí Yandara / CPERS Sindicato / Wikimedia Commons (reprodução)

[2] Percurso da Cultura / Wikimedia Commons (reprodução)

[3] Apib Comunicação / Wikimedia Commons (reprodução)

Notas

|1| BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Os Guarani: Índios do Sul – Religião, Resistência e Adaptação. Estudos Avançados. São Paulo: Universidade de São Paulo, v.4, n.10, p.53-90, 1990.

Fontes

ARECO, Silvino. Cultura guarani: a palavra original é caracterizada pela palavra que conta os mitos. Amazônica Revista de Antropologia. Belém: Universidade Federal do Pará, v.8, n.2, p.496-516, 2016.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Os Guarani: Índios do Sul – Religião, Resistência e Adaptação. Estudos Avançados. São Paulo: Universidade de São Paulo, v.4, n.10, p.53-90, 1990.

DE SOUSA, José O. C. O sistema econômico nas sociedades indígenas guarani pré-coloniais. Horizontes Antropológicos. Porto Alegre: v.8, n.18, p.211-253, 2002.

FACHIN, Patrícia. O idioma guarani e suas variações, 2010. Disponível em: https://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/3247-valeria-faria-cardoso.

FUNAI. Marco temporal volta à pauta no STF; Entenda porquê a tese é inconstitucional e viola os direitos dos povos indígenas, 2024. Disponível em: https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2024/marco-temporal-volta-a-pauta-no-stf-entenda-porque-a-tese-e-inconstitucional-e-viola-os-direitos-dos-povos-indigenas.

GUARANI CONTINENTAL: Povos Guarani na Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai. Campo Grande: Equipe Mapa Guarani Continental, 2016.

INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Povos Indígenas no Brasil. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/Página_principal.

SCHADEN, Egon. Aspectos fundamentais da cultura guarani. São Paulo: EDUSP, 1974.

SURVIVAL INTERNATIONAL. Os Guarani em território brasileiro sofrem com a presença violenta de fazendeiros. Disponível em: https://www.survivalbrasil.org/povos/guarani.

Publicado por Cassio Remus de Paula

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