Coruja suindara

A suindara é muito importante para o equilíbrio de populações de vários animais

Temidas por uns e admiradas por outros, as corujas foram e continuam sendo alvo de preconceitos e perseguições. Habitantes do planeta há milhões de anos, as corujas são aves que ocorrem em todos os continentes (menos na Antártica).

Existem em todo o mundo cerca de 210 espécies de corujas, sendo que a coruja suindara (Tyto alba), da ordem Strigiformes e família Tytonidae, é a única espécie que apresenta o disco facial em forma de coração.

Também conhecida como coruja-de-igreja, coruja-das-torres, coruja-católica e rasga-mortalha, a suindara vive entre nós e costuma residir em forros, sótãos, barracões, celeiros e torres de igreja. O nome suindara vem do tupi e significa “o que não come”.

Além das áreas urbanas, a suindara também habita regiões com vegetação aberta, campos e bordas de matas. Mede em torno de 36 cm de comprimento, com envergadura das asas de 75 a 110 cm. As fêmeas pesam em média 570g e os machos, em torno de 470g. Assim como nas outras espécies de corujas, a suindara possui excelente visão e audição, e penas com bordas suaves e macias, o que lhe confere um voo silencioso. Diferente de outras aves de rapina, a suindara bota de 4 a 7 ovos, que são incubados em torno de 32 dias, e geralmente consegue criar todos os filhotes até a fase jovem.

A alimentação, as técnicas e os horários de caça dessa coruja variam de acordo com as estações do ano e com o habitat, mas geralmente ela sai à noite à caça de pequenos roedores (que são engolidos inteiros) e insetos (basicamente esperanças, besouros e grilos). Pesquisadores observaram que durante o inverno, a alimentação desse animal se baseia em roedores, enquanto que no verão, a alimentação consiste, além de insetos e roedores, em morcegos, pequenos marsupiais, anfíbios, répteis e aves.

A suindara, por ser predadora de roedores como ratos, que são considerados pragas pelo homem, ajuda a manter o equilíbrio de populações de várias presas, algumas delas pragas agrícolas ou transmissoras de doenças. Além disso, esse animal pode ser considerado bioindicador de poluição, por ter sensibilidade a poluentes e metais pesados.

Apesar de todos os benefícios que trazem aos homens, as corujas continuam sendo perseguidas e mortas por pessoas que não conhecem bem a espécie, e as associam à morte e aos maus agouros.

Publicado por Paula Louredo Moraes
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