Mitos sobre drogas
O uso de drogas por um ente querido não é uma situação fácil. Assim, conhecer um pouco mais sobre elas, a fim de orientar estas pessoas a não se enveredarem por este caminho, sem se utilizar de informações inconsistentes e/ou preconceituosas, é um ato de amor. Considerando tal aspecto, este texto tem como objetivo discorrer sobre algumas questões relacionadas a estas substâncias.
Para início de conversa, devemos compreender que não somente as substâncias ilícitas são perigosas. O álcool, por exemplo, por não ser uma substância ilegal, é utilizada com muito mais frequência e intensidade que esta outra droga; tendo seus efeitos potencializados caso seu uso seja concomitante com outras drogas, incluindo aí determinados medicamentos. Assim, além dos problemas fisiológicos que pode desencadear tanto a curto quanto em longo prazo, o risco de acidentes é muito grande.
Assim, vemos em nossa sociedade um paradoxo entre a grande permissibilidade quanto ao uso das ditas drogas legais e a intolerância às outras.
Outra questão é que não se deve considerar determinadas drogas como inofensivas, uma vez que sua ação varia de acordo com o organismo do indivíduo, forma de uso, dosagem, frequência, circunstâncias do uso, dentro outros. Mascar folhas de coca, por exemplo, é um hábito milenar dos povos andinos, e que não leva à dependência. Já aspirar o pó desta substância, injetá-la, diluída, ou mesmo fumar seus cristais (crack) são maneiras bastante perigosas de uso, já que fornecem doses maiores do mesmo princípio ativo, causando maior toxidez.
A própria maconha, que recebe o título de “droga natural, e que não faz mal”, pode desencadear em pessoas pré-dispostas problemas como síndrome do pânico e paranoia. Psicoativos enteógenos, como a ayahuasca, apesar de não causarem dependência e tampouco serem considerados drogas; devido ao contexto em que são utilizados, podem causar esses mesmos tipos de reação.
Assim, é importante estar ciente destas questões para que não se corra o risco de ser simplista; ou radical sem, no entanto, ter conhecimento de causa.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Para início de conversa, devemos compreender que não somente as substâncias ilícitas são perigosas. O álcool, por exemplo, por não ser uma substância ilegal, é utilizada com muito mais frequência e intensidade que esta outra droga; tendo seus efeitos potencializados caso seu uso seja concomitante com outras drogas, incluindo aí determinados medicamentos. Assim, além dos problemas fisiológicos que pode desencadear tanto a curto quanto em longo prazo, o risco de acidentes é muito grande.
Assim, vemos em nossa sociedade um paradoxo entre a grande permissibilidade quanto ao uso das ditas drogas legais e a intolerância às outras.
Outra questão é que não se deve considerar determinadas drogas como inofensivas, uma vez que sua ação varia de acordo com o organismo do indivíduo, forma de uso, dosagem, frequência, circunstâncias do uso, dentro outros. Mascar folhas de coca, por exemplo, é um hábito milenar dos povos andinos, e que não leva à dependência. Já aspirar o pó desta substância, injetá-la, diluída, ou mesmo fumar seus cristais (crack) são maneiras bastante perigosas de uso, já que fornecem doses maiores do mesmo princípio ativo, causando maior toxidez.
A própria maconha, que recebe o título de “droga natural, e que não faz mal”, pode desencadear em pessoas pré-dispostas problemas como síndrome do pânico e paranoia. Psicoativos enteógenos, como a ayahuasca, apesar de não causarem dependência e tampouco serem considerados drogas; devido ao contexto em que são utilizados, podem causar esses mesmos tipos de reação.
Assim, é importante estar ciente destas questões para que não se corra o risco de ser simplista; ou radical sem, no entanto, ter conhecimento de causa.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Publicado por Mariana Araguaia de Castro Sá Lima
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