Grafia e leitura dos numerais

A grafia e a leitura dos numerais se encontram demarcadas por aspectos específicos

Compreender um pouco mais acerca dos aspectos inerentes à língua faz parte de nossa conduta enquanto usuários assíduos deste rico e precioso idioma – a língua portuguesa. Assim, tendo em vista que não os conhecemos como sendo um procedimento aleatório, solto, mas sim levando em consideração o aspecto funcional dessa mesma língua por nós falada, torna-se conveniente, proveitoso e, sobretudo, recomendável que assim postos, sempre o fazemos por meio de exemplos. Observemos este exemplo:


Em se tratando do preenchimento de cheques, a grafia correta dos numerais prevalece como fator preponderante

Trata-se de uma situação amplamente corriqueira, recorrente. Contudo, ao se colocar diante dessa atitude, o emissor exerce suas habilidades, seu conhecimento acerca dos aspectos já citados mediante uma situação concebida como forma – manifestada pela modalidade escrita da linguagem. Nesse sentido, será mesmo que se mostra hábil para tal? Será que se sente preocupado se está mesmo desenvolvendo ações corretas no que se refere aos postulados prescritos pela gramática? Suponhamos que o valor em questão seja referente a R$1.230,00. Pois bem, pode ser que no espaço destinado ao preenchimento por extenso você decida grafar da seguinte forma: “Hum mil e duzentos e trinta reais”. Estaria correta a forma em questão?    

Estimado(a) usuário(a), a resposta para tal indagação, sem nenhuma dúvida, despontará ao longo dessa nossa discussão, e é por essa e outras razões que a partir de agora iremos nos interagir um pouco mais acerca da grafia e leitura dos numerais, estando esses assumindo a forma de cardinais, ordinais e fracionários.

Numerais cardinais

# Entre o milhar e a centena, o recomendável é omitirmos a conjunção “e”. Vejamos os exemplos a seguir, inclusive o que nos serviu de exemplo anteriormente:

1 230 – Mil duzentos e trinta. (essa é a forma correta)
3 240 – Três mil duzentos e quarenta.

# Entre as unidades, dezenas e centenas, o correto é que a conjunção “e” seja intercalada. Eis alguns casos:

32 – Trinta e dois.
568 – Quinhentos e sessenta e oito.

# No caso de a centena iniciar por zero, recomenda-se que a conjunção “e” seja colocada antes da dezena:

1093 – Mil e noventa e três.
4 075 – Quatro mil e setenta e cinco.

# Nos casos em que a centena terminar por dois zeros, o correto é colocar a conjunção “e” antes da centena:

5 600 – Cinco mil e seiscentos
8 400 – Oito mil e quatrocentos

Numerais ordinais

Esses, apresentando-se superiores a dois mil, admitem duas leituras:

* 3 987º - Três milésimos nongentésimo octogésimo sétimo
Constatamos que tal procedimento se demarcou pela leitura do milhar como cardinal e os demais números como ordinais.

* 3 987º - Terceiro milésimo nongentésimo octogésimo sétimo

Inferimos que a leitura se fez vista como sendo todos os numerais ordinais.

Numerais fracionários

# Em se tratando do numerador, esse é sempre lido como cardinal:

   = Dois terços

    = Cinco sétimos

# No que se refere ao denominador, há duas formas distintas de leitura, sendo elas:

* Os numerais demarcados acima de dez, ou que não representem, digamos assim, “números redondos”, precisam ser lidos com cardinais seguidos da palavra avos:

 = Sete onze avos

 = Três cento e trinta avos

* Os numerais, ora representados de um a dez, ou representados por “números redondos” devem ser lidos como cardinais:

 = Quatro oitavos

 = Cinco décimos

Dica importantíssima:

Os fracionários, representados por

 e
 são lidos, respectivamente, como “um meio” e “um terço”.
Publicado por Vânia Maria do Nascimento Duarte
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Matemática do Zero | Moda e Mediana
Nessa aula veremos como calcular a moda e a mediana de uma amostra. Mosrarei que a moda é o elemento que possui maior frequência e que uma amostra pode ter mais de uma moda ou não ter moda. Posteriormente, veremos que para calcular a mediana devemos montar o hall (organizar em ordem a amostra) e verificar a quantidade de termos dessa amostra.
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