Gasogênio na automobilística

Carros de corrida já tiveram o gasogênio como combustível.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), as corridas automobilísticas tiveram um período de pausa nos países que participaram diretamente do conflito, como Estados Unidos e Europa. No Brasil, no ano de 1941, o racionamento de gasolina imposto pelo governo brasileiro obrigou os motoristas a converter seus carros para funcionar com gasogênio (gás obtido por meio da queima de carvão).

Para ser usado, o gasogênio requeria um equipamento acoplado na traseira dos veículos. O motor adaptado para gasogênio funciona com os gases (nitrogênio, hidrogênio, monóxido de carbono, metano) obtidos pela queima do carvão ou da lenha.

O emprego do gasogênio na automobilística no tempo da guerra foi devido à inexistência de outros combustíveis, e os pilotos, sem opção, passaram a correr com esse combustível, até que a guerra e os racionamentos terminassem. Hoje em dia não é muito utilizado, por apresentar os seguintes inconvenientes:

- Alta porcentagem de poluição;

- Baixo poder calorífico;

- Para ser produzido são necessários equipamentos de grande porte;

-É preciso esperar de 5 a 10 minutos para que o gás, formado no gerador pela queima do carvão, seja suficiente para alimentar o motor, ou seja, um carro movido a gasogênio não tem funcionamento imediato;

- Para evitar entupimentos que impedirão a passagem constante do gás até o motor, é necessário limpar a cada dois dias alguns elementos filtrantes do aparelho.

O gasogênio pode ser obtido pelo seguinte processo:

Processo destinado a produzir coque (carvão vegetal): A parte volátil do carbono é liberada com o aquecimento dos hidrocarbonetos mais pesados, obtendo assim um gás em H2 e CH4.

É muito difícil que o gasogênio volte a ser usado em automóveis, principalmente na cidade, a adaptação custa muito cara e, além disso, seu rendimento não é bom.
Publicado por Líria Alves de Souza
Química
Tiocompostos ou compostos sulfurados
Os tiocompostos ou compostos sulfurados apresentam átomo de enxofre ocupando uma posição de um átomo de oxigênio na função oxigenada.