Claustrofobia e agorafobia
A claustrofobia consiste em um medo exagerado, muitas vezes injustificado, de permanecer em locais fechados, como elevadores e aviões. Esta pode estar associada à agorafobia, que consiste no medo de locais de difícil escape como, por exemplo, um estádio de futebol lotado, ou mesmo o tão temido elevador.
Desta forma, sintomas como falta de ar, palpitações, sudorese, batimentos cardíacos acelerados e pânico são comuns a pessoas que possuem estas fobias, quando as condições são propícias para tal. Tais situações podem ser extremamente embaraçosas e desconfortantes.
Para evitar tais episódios, o indivíduo pode ser capaz, por exemplo, de subir escadas de 20 andares de um prédio, ou mesmo fugir de situações consideradas por ele como sendo de risco. Assim, a pessoa pode iniciar um processo de isolamento, afetando sua rotina normal. Para os pré-dispostos, tal comportamento pode propiciar o início de um quadro depressivo.
A causa destes transtornos de ansiedade fóbica não é bem conhecida. Entretanto, sabe-se que pessoas ansiosas têm mais tendência de desenvolvê-los, e que experiências traumáticas reforçam a possibilidade destes fatos ocorrerem. Repressão de impulsos sexuais e sentimento de culpa também podem estar relacionados.
Felizmente, há tratamento, sendo necessário ser feito até mesmo para evitar que outras doenças psíquicas se desenvolvam. Ele consiste em seções de psicoterapia, associadas ao tratamento psiquiátrico. Provavelmente será requerido o uso de ansiolíticos e de antidepressivos.
Estes métodos terapêuticos, associados, permitirão a cura completa deste quadro, que varia de acordo com a intensidade do caso e persistência do indivíduo.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia