Diabetes tipo 2
A maioria das pessoas portadoras de diabetes possui o diabetes tipo 2, que é a forma mais comum da doença. Esse tipo de diabetes é mais comum entre pessoas acima de 35 anos, que tem histórico da doença na família, estão acima do peso e são sedentárias, sendo que crianças que estão acima do peso também podem apresentar esse tipo de diabetes.
Ainda não se sabe ao certo a verdadeira causa dessa doença, mas especialistas já sabem que o diabetes tipo 2 não é uma doença autoimune, e que ela pode surgir a partir do momento em que as células do organismo começam a ignorar a insulina, provocando resistência à ela, que pode não causar sintomas. Essa resistência pode levar meses e até anos para progredir até o diabetes tipo 2. Alguns especialistas acreditam também que uma das causas da doença esteja na produção insuficiente de insulina pelo pâncreas.
Para algumas pessoas, o diabetes não vem acompanhado de sintomas, enquanto que outras podem ter vários, como: formigamento nos pés; vista embaçada; infecções frequentes; sensação de coceira e queimação, principalmente nas mãos e nos pés; sede; aparecimento de furúnculos; dificuldade na cicatrização de ferimentos; perda ou ganho de peso; cansaço frequente; vontade de urinar muitas vezes ao dia, dentre outros.
Por vezes o paciente descobre que é portador do diabetes tipo 2 por acaso, e essa demora no diagnóstico da doença pode provocar resistência do corpo à insulina. Essa resistência ocorre da seguinte forma, os músculos ficam resistentes à insulina, sendo que eles consomem mais de 80% de toda a glicose ingerida. Por não utilizar mais insulina na absorção da glicose, o nível desse hormônio no organismo aumenta consideravelmente, e para compensar essa falta ou diminuição, o corpo começa a produzir mais hormônio. Por motivos ainda desconhecidos, as células beta, responsáveis pela produção de insulina no pâncreas, param com a produção, provocando o excesso de glicose no organismo, e consequente aparecimento dos sintomas ou até mesmo complicações como infarto do miocárdio. Ao fazer o diagnóstico dessas complicações, descobre-se que o que desencadeou todos os sintomas foi o diabetes.
Em outros casos, quando há o aparecimento de sintomas, o diagnóstico pode ser feito através do histórico do paciente e também em exames de sangue, que detectarão o nível de glicose no sangue da pessoa.
O tratamento do diabetes deverá ser iniciado tão logo diagnosticada a doença, para que se evite futuras complicações. A melhor forma de tratamento para o diabetes tipo 2 é manter o nível de glicose no sangue baixo através de uma alimentação balanceada (de preferência prescrita por um nutricionista) e atividades físicas que melhoram a circulação sanguínea e diminuem o nível de glicose no sangue. Há casos em que se faz necessário o uso de medicamentos específicos e insulina. É muito importante ressaltar que muitos pacientes conseguem manter a glicose sob controle apenas com alimentação balanceada e atividades físicas.