A educação semipresencial
A educação semipresencial é alvo de discussão entre professores e alunos que questionam os resultados, se são bons ou não.
A maior preocupação é em relação aos métodos pedagógicos do ensino a distância que atualmente tem adquirido maior força, principalmente após a publicação das Diretrizes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), no final de 2007, com o objetivo de avaliar os cursos e os pólos de apoio presencial.
Segundo estudiosos, a educação semipresencial ao ser comparada com o ensino a distância, é considerada mais difícil no sentido de apresentar bom desempenho, visto que ocorre a mistura de dois métodos.
É evidente que não existe uma receita perfeita para utilizar uma determinada técnica e obter cem por cento de sucesso, porém, as instituições e os professores que abraçam a causa estão começando a obter resultados positivos em relação à educação semipresencial.
Ressalta-se que muitos educadores ao iniciarem o trabalho com esse tipo de ensino ficaram receosos, visto que colocava em questão sua contribuição no ensino em um ambiente virtual.
Ao se tratar da educação, em especial a semipresencial, é fundamental que o educador passe por um processo de treinamento de forma que venha familiarizar-se com as novas tecnologias e é dessa forma que vários educadores estão fazendo.
O treinamento proporciona ao educador o enriquecimento da sua didática, bem como o aprendizado do aluno. Como todo processo de ensino/aprendizagem apresenta seus pontos positivos e negativos, na educação semipresencial também acontece dessa forma.
O importante é que educadores e educandos tenham consciência de que o ambiente virtual não se apresenta melhor ou pior que o ambiente tradicionalista, e sim ter a visão de que um vem complementar o outro. Além disso, é necessário respeitar o tempo de adaptação de cada segmento, visto que depende de um processo de mudança cultural no qual deve ocorrer a capacitação de alunos e, principalmente, do professor.