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Bom dia: com ou sem hífen?

“Bom dia” como saudação: sem hífen; na qualidade de substantivo, com hífen
“Bom dia” como saudação: sem hífen; na qualidade de substantivo, com hífen

Olá, bom dia, caro (a) usuário (a)!

Desejamos questioná-lo (a) acerca de uma recorrência que norteia nosso cotidiano: a expressão “bom dia” se expressa grafada com ou sem hífen?

Pode até parecer um tanto quanto banal, mas o fato é que dúvidas linguísticas sempre tendem a nos acompanhar, e esta da qual falamos não se mostra assim tão indiferente quando comparada às demais. Por tal razão, familiarizemo-nos acerca das particularidades que a norteiam:

* Mediante circunstâncias demarcadas por cumprimentos, saudações, tal expressão deverá aparecer sem o uso do hífen. Note alguns exemplos:

Bom dia, caros alunos!

Querida, bom dia!

Bom dia, caro (a) usuário (a)!

* Em circunstâncias nas quais essa mesma expressão representa um substantivo, normalmente acompanhada de um determinante, faz-se necessário que seja grafada com hífen, podendo até ser flexionada. Constate alguns casos representativos:

Ele disse um bom-dia meio desanimador.

Que saudade daqueles bons-dias proferidos por alguém que se encontra tão distante.

Em se tratando do caso em questão é bom que se diga que o uso do hífen nada sofreu mediante as alterações advindas da nova reforma ortográfica.

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Publicado por Vânia Maria do Nascimento Duarte
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