Répteis

Tuatara: representante da Ordem Rhyncocephalia, encontrado somente na Nova Zelândia.

Os répteis são animais que possuem como características principais o corpo com poucas glândulas, impermeável e coberto por escamas e/ou placas ósseas; a presença de pulmões bastante eficientes; e ovos com casca e anexos. Tais características permitiram com que pudessem viver em ambiente terrestre sem muitos problemas.

Além das características citadas, a temperatura corporal dos répteis geralmente varia de acordo com o ambiente (ectotermia); eles excretam ácido úrico; possuem sexos separados, e a fecundação é interna.


Na atualidade, sabe-se que os representantes desse grupo não possuem a mesma origem evolutiva e que, inclusive, alguns deles, como os jacarés, são mais aparentados das aves do que de outros répteis, como as tartarugas. No entanto, no Ensino Fundamental e Médio, esse grupo é estudado como uma classe dividida nas seguintes ordens:

- Ordem Squamata - abriga os lagartos, camaleões, iguanas, lagartixas, cobras-de-duas-cabeças (patas ausentes e corpo com anéis, semelhante ao das minhocas) e serpentes;

- Ordem Chelonia - abriga animais com corpo coberto por casco ósseo (carapaça e plastrão) e sem dentes: as tartarugas marinhas e de água doce, os cágados e os jabutis;

- Ordem Crocodilia - abriga os crocodilos, gaviais, aligátores, jacarés e caimões;

- Ordem Rhyncocephalia - abriga os tuataras, que são animais parecidos com os lagartos, e restritos à Nova Zelândia.

Muitos répteis se rastejam. Tal fato é que deu o nome a esse grupo: o termo “réptil” deriva da palavra “reptare”, do latim, que significa “rastejar”. A maioria é carnívora, embora alguns da Ordem Chelonia apresentem dieta herbívora. O coração apresenta dois átrios e um ventrículo parcialmente dividido, exceto no caso dos Crocodilianos, nos quais o coração se apresenta com as quatro cavidades completas. Eles possuem esqueleto completamente ossificado, e a maioria dos representantes com patas possui cinco dedos em cada uma delas. Além disso, são encontrados nesses animais doze pares de nervos cranianos.

Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental

Publicado por Mariana Araguaia de Castro Sá Lima
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