Fontes de campo magnético

A agulha magnética sofre deflexão quando há corrente elétrica no fio condutor

É comum em nosso dia a dia nos depararmos com objetos que são atraídos por outros: algumas chaves de fenda, por exemplo, têm a propriedade de atrair pequenos materiais de ferro, como parafusos. De acordo com a história das ciências, as primeiras observações feitas em relação a determinadas pedras que possuíam a capacidade de atrair ferro e interagir entre si foram feitas há muitos séculos.

Essas pedras passaram a ser denominadas ímãs; e os fenômenos que espontaneamente se manifestavam foram denominados fenômenos magnéticos. O termo magnetismo é provindo de uma região conhecida como Magnésia, uma província da Grécia onde essas pedras foram encontradas.

Nos estudos sobre magnetismo, vimos que se aproximarmos de uma agulha magnética um ímã, a mesma agulha sofrerá uma deflexão. Dessa forma, podemos dizer que o ímã gera um campo magnético que atua sobre a agulha magnética. Um outro fenômeno foi observado pelo físico Oersted. Ele observou em suas experiências que quando aproximava uma agulha magnética de um fio condutor percorrido por uma corrente elétrica, a agulha também sofria deflexão; e interrompendo-se a corrente elétrica, a agulha voltava à sua posição inicial.

Hoje sabemos que o fato de a agulha sofrer desvio significa que há um campo magnético em volta do fio condutor percorrido por corrente elétrica.

Fontes de campo magnético

Condutor retilíneo

Um condutor percorrido por uma corrente elétrica gera um campo magnético ao seu redor. A configuração desse campo pode ser determinada colocando-se pequenas agulhas magnéticas em pontos dessa região. A equação que nos fornece o campo magnético gerado por um condutor retilíneo percorrido por uma corrente elétrica é a seguinte:

Espira circular

O campo magnético gerado por uma espira circular percorrida por corrente elétrica pode ser determinado pela seguinte equação:

As linhas de indução do campo magnético são circunferências perpendiculares ao plano da espira, concêntricas com o condutor.

Bobina chata

Se considerarmos n espiras iguais justapostas, de modo que a espessura do enrolamento seja menor que o diâmetro de cada espira, teremos a chamada bobina chata. Podemos determinar a intensidade do vetor campo magnético no centro da bobina através da equação:

Solenoide

Chamamos de solenoide um condutor longo e enrolado que forma um tubo constituído de espiras igualmente espaçadas. A intensidade do vetor campo magnético no interior de um solenoide é determinada pela seguinte equação:

Onde N/L representa o número de espiras por unidade de comprimento. E, em relação à equação acima, μ representa a permeabilidade magnética do condutor.

Publicado por Domiciano Correa Marques da Silva
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