Que: conjunção integrante e pronome relativo

Traços específicos demarcam o uso do “que” como conjunção integrante e como pronome relativo

Em se tratando dos estudos morfossintáticos, uma mesma palavra pode despenhar funções distintas – fato que às vezes causa dúvidas na maioria dos usuários, no que tange à habilidade em saber distingui-las. Como não poderia ser diferente, estamos diante de mais um desses casos – o “que”, ora classificado como conjunção integrante, ora como pronome relativo. Nesse sentido, teria você, caro (a) usuário (a), percepção para tal diferenciação? Se não, não se preocupe, haja vista que a finalidade a que se presta o artigo em pauta é justamente esclarecer tal fato.    
Segue um exemplo:

Ela sabia que não era urgente o comparecimento à reunião.

Temos aqui duas orações: a primeira delas, em vermelho, denominada principal – ela sabia.

E a segunda, sublinhada – que não era urgente o comparecimento à reunião. Esta é classificada como uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

No que tange à segunda oração, constatamos que se inicia justamente com a palavra “que”, que, por sua vez, caracteriza-se como uma conjunção integrante, pelo fato de representar o objeto direto de uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

Passemos a outro exemplo:

Os alunos que foram vencedores receberam o prêmio.

Temos também duas orações: a primeira, em vermelho, é considerada como a principal.

E a segunda, sublinhada, representa uma oração subordinada adjetiva restritiva. Iniciada também pelo vocábulo “que”. Mas a pergunta é: estaria ele destinado à mesma classificação anterior (conjunção integrante)?

A resposta é não, haja vista que aqui ele introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva e pode ser substituído pelo pronome “os quais” – razão pela qual se caracteriza como um pronome relativo.

Eis, portanto, a grande diferença que demarca as funções do “que”.

Publicado por Vânia Maria do Nascimento Duarte
Química
Esterificação ou reação de esterificação
As reações de esterificação são processos químicos que ocorrem entre um ácido e um álcool, nos quais o ácido doa sua hidroxila e o álcool doa um hidrogênio, resultando na formação de éster e água, daí o nome desse tipo de reação.
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