Cistite

Cistite: infecção comum nas mulheres

A cistite é também conhecida como infecção urinária e atinge principalmente as mulheres em razão da estrutura anatômica do corpo feminino. A maior incidência é em mulheres entre 15 e 50 anos e em mulheres gestantes. Em homens é muito raro em virtude de o canal da uretra ser maior e consequentemente mais protegido. Essa infecção e inflamação ocorrem na bexiga e envolvem micro-organismos do trato gastrointestinal que vão da via urinária até a bexiga e ocorre na maioria das vezes em face de uma contaminação proveniente das fezes.

A bactéria Escherichia coli é o principal agente das infecções do trato urinário, capaz de invadir e se proliferar dentro das células uroepiteliais. A cistite pode ser causada por outras bactérias assim como por fungos. Há também a cistite não infecciosa causada por medicamentos, produtos químicos ou doenças como tumores e cálculos na bexiga, incontinência urinária. Estima-se que ocorram cerca de 150 milhões de casos de cistite por ano em todo o mundo.

As causas da cistite infecciosa incluem uma higienização deficiente das regiões púbicas, a atividade sexual em razão da presença de fluidos corpóreos, alguma doença ou uso de sondas no aparelho urinário, diabetes, além da gravidez, que por comprimir a bexiga evita que ela se esvazie por completo; além daquelas pessoas imunodeprimidas que passaram por alguma doença ou que fazem algum tratamento, cirurgias, alergias, menopausa e até mesmo a própria genética.

Sintomas característicos são: vontade frequente de urinar juntamente com um pequeno volume de urina, alteração da cor e sensação de queimação, febre, prurido, dores na barriga e nas costas. Mau cheiro e presença de sangue também podem ocorrer.

Assim, por meio das queixas características, exames microscópicos e de cultura de urina, para isolamento da bactéria, a cistite é diagnosticada; o médico irá receitar antibióticos e anti-inflamatórios a depender do caso. Radiografias e ultrassonografias são geralmente desnecessárias para o diagnóstico. O tratamento fitoterápico também é utilizado para essas queixas, exemplos são chás de cabreúva, quebra pedra e douradinha do campo. O tratamento deve ser efetuado com urgência para evitar que a infecção se alastre para os rins, diminuir o desconforto das dores e eliminar a causa juntamente com as bactérias causadoras. É muito comum a mulher ter novamente a cistite após tratamento, sendo necessário um acompanhamento.

Para se prevenir não se esqueça de beber muita água e sucos evitando as bebidas gasosas, ter um hábito saudável de alimentação, favorecendo o sistema de defesa do organismo, além de evitar o estresse que também deprime o sistema imunológico. Evitar roupas muito justas e utilizar roupas de algodão para evitar o aumento da temperatura e facilitar a proliferação de micro-organismos, irritando a mucosa. Evitar banhos de imersão, preferindo os de chuveiro, evitar uso de desodorantes e perfumes íntimos, ao higienizar a vagina fazer no sentido vagina-ânus e não o contrário, diminuindo os riscos de contaminação pelas fezes.

Manter a higiene da região urogenital, lavando-a após urinar e urinando após o ato sexual, é uma maneira de limpar a região. Urinar frequentemente, evitar doenças sexualmente transmissíveis por meio de preservativos, evitar absorventes internos e visitar o médico regularmente são também muito importantes.

Por Giorgia Lay-Ang
Graduada em Biologia
Equipe Mundo Educação

Publicado por Giorgia Lay-Ang
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Saiba o que é o dilema do prisioneiro, um problema da Teoria dos Jogos que interessa as ciências sociais, economia, ciência política, sociologia e a biologia evolutiva.
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