Escassez mundial de alimentos
Ao analisar as sociedades, Thomas Malthus imaginou que no futuro a humanidade não conseguiria produzir alimentos suficientes para sustentar todas as pessoas do mundo, pois percebeu que a oferta de comida não acompanhava o crescimento da população.
De certa forma, sua conclusão naquela época era até plausível, no entanto, sua teoria não obteve grandes repercussões.
Coincidência ou não, estamos em pleno século XXI e a produção de alimentos está escassa, o mundo nos últimos dias se preocupa com essa questão, o preço dos alimentos teve acréscimos significativos.
As causas da escassez e o aumento dos preços dos alimentos são diversos e levam a várias abordagens.
Um dos fatores que mais se destaca como principal agente da diminuição de oferta de alimentos está ligado ao setor energético, mais precisamente os biocombustíveis.
A alta do petróleo e a auto-suficiência energética têm levado muitos países, especialmente o Brasil, a buscar novas fontes ou alternativas de geração de energia.
Os biocombustíveis são fontes energéticas provenientes da transformação de matéria orgânica vegetal ou animal. Desse modo, culturas como milho, soja, trigo e cana-de-açúcar são usadas como matéria-prima dos biocombustíveis.
Então, ao direcionar a produção de tais culturas para a produção de combustíveis deixa de ofertar alimentos, pois os grãos citados fazem parte da base alimentar de praticamente todas as sociedades.
Outro ponto a ser considerado é a diminuição dos estoques de alimentos, como arroz, milho e trigo, em escala global, a queda foi de algo em torno de 40 a 60%.
A suspensão das exportações de arroz de importantes produtores como Vietnã, Índia, Indonésia e Egito já reflete em uma alta do produto em nível global.
Diante das perspectivas negativas que rondam o mundo em relação à oferta e aos preços dos alimentos, o governo brasileiro sugeriu aos produtores que evitem exportar arroz, essa medida visa garantir o fornecimento no mercado interno.
De acordo com um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas), nos países em desenvolvimento os custos com alimentação sofreu um aumento de 25%.
Uma série de organismos internacionais se pronunciou a respeito desse assunto nos últimos dias, o presidente do Banco Mundial, Zoellick, declarou que pelo menos 33 nações correm riscos de ingressar em um colapso social devido os aumentos dos alimentos, o pior é que segundo a Organização de Agricultura e Comida os estoques desse ano serão reduzidos.
Outro fator determinante nesse processo foi o crescimento econômico e industrial ocorridos nos dois primeiros países mais populosos, China com 1,3 bilhões de habitantes e Índia 1,1 bilhão de pessoas, tal ascensão motivou o crescimento da classe média e esse processo proporcionou uma melhoria de vida, refletida principalmente na alimentação.
Com a ascensão social, especialmente na China, essa camada da população começou a comer de modo semelhante aos ocidentais e a ingerir cada vez mais carnes, isso deriva um processo, pois para produzir cada bife de 100 calorias são necessárias 700 calorias de ração que é produzida a partir de grãos, o que provoca um aumento no consumo do mesmo.
O preço dos alimentos sofre influência também pela alta do petróleo, isso ocorre ainda na fase de cultivo, pois todas as máquinas, como tratores e colheitadeiras, são movidas a combustíveis, posteriormente há o custo do transporte até as cerealistas e até o consumidor final, esse processo gera custos e dessa forma agrega valores nos preços dos alimentos.
Diante dessas considerações, as previsões são de que os preços não devem cair pelo menos nos próximos cinco anos.
A questão sobre uma possível falta de alimentos tem ocupado grande destaque nos principais meios de comunicação (TV, internet, revistas, jornais entre outros), diante disso, o governo de importantes produtores de alimentos implantou medidas de restrição nas exportações.
Para a estabilidade ou adequação da oferta de alimentos provavelmente ocorrerá, por meio de uma auto-regulação produtiva, a melhoria dos preços, os produtores provavelmente mudarão de cultivo com a finalidade de alcançar bons preços. Porém, não é possível afirmar com exatidão quando esse problema irá terminar.
De certa forma, sua conclusão naquela época era até plausível, no entanto, sua teoria não obteve grandes repercussões.
Coincidência ou não, estamos em pleno século XXI e a produção de alimentos está escassa, o mundo nos últimos dias se preocupa com essa questão, o preço dos alimentos teve acréscimos significativos.
As causas da escassez e o aumento dos preços dos alimentos são diversos e levam a várias abordagens.
Um dos fatores que mais se destaca como principal agente da diminuição de oferta de alimentos está ligado ao setor energético, mais precisamente os biocombustíveis.
A alta do petróleo e a auto-suficiência energética têm levado muitos países, especialmente o Brasil, a buscar novas fontes ou alternativas de geração de energia.
Os biocombustíveis são fontes energéticas provenientes da transformação de matéria orgânica vegetal ou animal. Desse modo, culturas como milho, soja, trigo e cana-de-açúcar são usadas como matéria-prima dos biocombustíveis.
Então, ao direcionar a produção de tais culturas para a produção de combustíveis deixa de ofertar alimentos, pois os grãos citados fazem parte da base alimentar de praticamente todas as sociedades.
Outro ponto a ser considerado é a diminuição dos estoques de alimentos, como arroz, milho e trigo, em escala global, a queda foi de algo em torno de 40 a 60%.
A suspensão das exportações de arroz de importantes produtores como Vietnã, Índia, Indonésia e Egito já reflete em uma alta do produto em nível global.
Diante das perspectivas negativas que rondam o mundo em relação à oferta e aos preços dos alimentos, o governo brasileiro sugeriu aos produtores que evitem exportar arroz, essa medida visa garantir o fornecimento no mercado interno.
De acordo com um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas), nos países em desenvolvimento os custos com alimentação sofreu um aumento de 25%.
Uma série de organismos internacionais se pronunciou a respeito desse assunto nos últimos dias, o presidente do Banco Mundial, Zoellick, declarou que pelo menos 33 nações correm riscos de ingressar em um colapso social devido os aumentos dos alimentos, o pior é que segundo a Organização de Agricultura e Comida os estoques desse ano serão reduzidos.
Outro fator determinante nesse processo foi o crescimento econômico e industrial ocorridos nos dois primeiros países mais populosos, China com 1,3 bilhões de habitantes e Índia 1,1 bilhão de pessoas, tal ascensão motivou o crescimento da classe média e esse processo proporcionou uma melhoria de vida, refletida principalmente na alimentação.
Com a ascensão social, especialmente na China, essa camada da população começou a comer de modo semelhante aos ocidentais e a ingerir cada vez mais carnes, isso deriva um processo, pois para produzir cada bife de 100 calorias são necessárias 700 calorias de ração que é produzida a partir de grãos, o que provoca um aumento no consumo do mesmo.
O preço dos alimentos sofre influência também pela alta do petróleo, isso ocorre ainda na fase de cultivo, pois todas as máquinas, como tratores e colheitadeiras, são movidas a combustíveis, posteriormente há o custo do transporte até as cerealistas e até o consumidor final, esse processo gera custos e dessa forma agrega valores nos preços dos alimentos.
Diante dessas considerações, as previsões são de que os preços não devem cair pelo menos nos próximos cinco anos.
A questão sobre uma possível falta de alimentos tem ocupado grande destaque nos principais meios de comunicação (TV, internet, revistas, jornais entre outros), diante disso, o governo de importantes produtores de alimentos implantou medidas de restrição nas exportações.
Para a estabilidade ou adequação da oferta de alimentos provavelmente ocorrerá, por meio de uma auto-regulação produtiva, a melhoria dos preços, os produtores provavelmente mudarão de cultivo com a finalidade de alcançar bons preços. Porém, não é possível afirmar com exatidão quando esse problema irá terminar.
Publicado por Eduardo de Freitas
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