Concordância verbal – Os casos de sujeito simples
A concordância verbal é uma das particularidades pertinentes à gramática passíveis de questionamentos, em função de determinadas regras específicas.
Tal ocorrência é muito requisitada não só no ambiente escolar, como também na maioria dos concursos e provas de vestibulares.
Em função disso, torna-se necessário aprimorarmos nossa competência linguística a fim de que possamos colocá-la em prática sempre que necessário.
Sendo assim, analisaremos alguns casos em que a concordância verbal ocorre com o sujeito simples:
- Expressões partitivas – Quando o sujeito forma-se por uma expressão partitiva (parte de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de), seguida de um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar no singular ou pode ser flexionado.
A maioria dos alunos obteve/obtiveram boa nota.
- Quantidade aproximada – Quando o sujeito se caracteriza por expressões que indicam quantidade aproximada (cerca de, mais de, menos de), seguidas de numeral e substantivo, o verbo concorda com o substantivo.
Cerca de mil candidatos fizeram a prova do Enem.
Mais de um atleta participou da competição.
- Nomes próprios – A concordância deverá ocorrer levando em consideração a ausência ou a presença do artigo. Sem ele, o verbo permanece no singular; com ele, fica no plural.
Goiás é um estado acolhedor.
Os Estados Unidos ainda determinam o fluxo da economia mundial.
- Pronome interrogativo ou indefinido plural – Quando o sujeito compuser-se de um pronome interrogativo ou indefinido plural (quais, quantos, alguns, quaisquer), seguido de “nós” ou de “vós”, o verbo pode concordar com o primeiro pronome ou com o pronome pessoal.
Vários de nós reivindicaram/reivindicamos nossos direitos.
- Pronome relativo que – a concordância em número e pessoa é feita com o antecedente do pronome.
Fui eu que trouxe o presente.
Fomos nós que fizemos a oferta.
- Com a expressão “um dos que” – O verbo permanece no plural.
Carlos foi um dos alunos que mais se destacaram durante o ano.
- Pronome relativo quem – Pode-se utilizar o verbo na terceira pessoa do singular ou poderá haver concordância com o antecedente do pronome.
Fui eu quem realizou a pesquisa.
Fomos nós quem organizamos o evento.