Polímero termoplástico e termorrígido
A temperatura influi no que se refere aos plásticos? Sim, ela exerce grande influência sobre o comportamento de polímeros, seja para torná-los resistentes ou para degradá-los após sua fabricação. É uma questão de como o calor será empregado: durante ou após o processo? Parece confuso, mas já vamos esclarecer.
Durante o preparo de alguns tipos de plástico, a matéria-prima é aquecida para um rearranjo de átomos, com isso, se formam pontes fixas na estrutura polimérica. Este procedimento é usado para a fabricação de plásticos termorrígidos, como o próprio nome já diz, eles possuem uma estrutura mais rígida. Após o resfriamento e endurecimento, esses plásticos mantêm o formato e não conseguem voltar à sua forma original, ou seja, se tornam mais duráveis.
Aplicação dos termorrígidos: utilizados em peças de automóveis, de aeronaves e de pneus, como por exemplo, poliuretano, poliéster, resinas epóxi, etc.
Por outro lado, existem os plásticos que são facilmente maleáveis. Basta uma breve exposição ao sol e já ficam amolecidos como se estivessem se desfazendo. Como por exemplo, um brinquedo plástico abandonado no quintal, rapidamente ele desbota e deforma, por ser constituído pelo que chamamos de “termoplástico”.
Os polímeros termoplásticos são compostos de longos fios lineares ou ramificados. A desvantagem está na sensibilidade ao calor. Neste caso, a alta temperatura influi negativamente na estrutura do material, tornando-o pouco resistente. Em compensação, o polímero é passível de remoldagens, por isso, estes plásticos podem ser facilmente reciclados.
Aplicação dos termoplásticos: para produzir filmes, fibras e embalagens, como polietileno (PE), polipropileno (PP), cloreto de polivinila (PVC), entre outros.
Para uma melhor compreensão, vamos a uma ilustração que demonstra as ligações dos dois tipos de plástico:
Termoplástico: ligações lineares formam os polímeros.
Termorrígido: ligações cruzadas unem os fios de polímeros.