Volume Atômico
Ao contrário do que se possa pensar, o volume atômico não diz respeito ao volume ocupado por um átomo, mas sim por um conjunto de átomos. Podemos definir o volume atômico da seguinte forma:
Ele pode ser calculado por meio da fórmula da densidade:
d = m → V = m
V d
Por exemplo, considere que 6,02 . 1023 átomos de ouro tenham a massa igual a 197 g e que sua densidade é de 19,3 g/cm3. Qual será o volume atômico do ouro?
Resolução:
V = 197 g___
19,3 g/cm3
V = 10,2 cm3
Essa grandeza mede não só o volume de cada átomo, mas também envolve o espaçamento entre eles. Por isso, não é possível dividir o volume encontrado por 6,02 . 1023 para descobrir o valor do volume atômico de cada átomo.
Além disso, o volume atômico é uma propriedade periódica, porque ele cresce ou decresce em determinados intervalos de número atômico.
Observe como ocorre essa variação do volume atômico para os elementos na Tabela Periódica:
- Quando os elementos pertencem à mesma família, o volume aumenta conforme aumenta o raio atômico, ou seja, de cima para baixo. Isso acontece porque conforme vai descendo na coluna da família, os períodos vão aumentando, o que significa que vão aumentando os níveis de energia e, consequentemente, o tamanho do raio atômico;
- Quando os elementos pertencem ao mesmo período, o volume atômico aumenta do centro para as extremidades. Do meio para a esquerda, o volume atômico dos elementos segue o mesmo sentido do aumento do raio atômico, mas do centro para a direita, segue o sentido inverso, porque nos elementos que ficam nessa localização o espaçamento entre os átomos é relativamente grande, principalmente nos ametais, aumentando na direção dos gases nobres.
Portanto, o volume atômico é maior para os elementos químicos que se situam na parte inferior e nas extremidades da Tabela Periódica.