Narcolepsia
A narcolepsia é um distúrbio que se caracteriza pela sonolência excessiva diurna, mesmo após noites bem dormidas; e ataques súbitos de sono, seja em pé, dirigindo ou mesmo trabalhando. A catalepsia, que é o enfraquecimento súbito e incontrolável de parte ou de todo o corpo após situações de emoção, pode também se manifestar. Além dela, alucinações e perdas dos movimentos, logo após acordar, também são sintomas.
Aproximadamente 3,3 milhões de pessoas no mundo, sendo 90 mil de nosso país, são portadoras deste problema. Nelas, não ocorrem as etapas anteriores ao sono REM, que é o pico da atividade cerebral e a etapa em que o sono é mais profundo. Como, além da perda de consciência, há a perda súbita do equilíbrio, este problema pode ser bastante perigoso.
Tais sintomas surgem, geralmente, na adolescência e persistem durante toda a vida; podendo, inclusive, ocorrer mais de uma vez por dia, com aproximadamente uma hora de duração. Situações monótonas e o uso de bebidas alcoólicas propiciam o quadro.
Suas causas não são bem esclarecidas, mas sabe-se que são multifatoriais; estão relacionadas ao ambiente e à falta de uma substância, denominada hipocretina, no cérebro; a ação dos neurotransmissores cerebrais é diferenciada; e pessoas com histórico familiar possuem cerca de 40% de chances de desenvolvê-la.
Como seus sintomas podem estar presentes em outros distúrbios do sono, ou mesmo em situações específicas da vida da pessoa, sendo somente a catalepsia a única característica própria deste problema; o diagnóstico desta doença nem sempre é dado nas primeiras consultas. Assim, em casos em que existem dúvidas, por parte do profissional da saúde, é necessário que o paciente faça, pelo menos, dois exames: a polissonografia, que é a análise de seu sono, a partir da observação noturna e uso de eletrodos; e o teste de latências múltiplas, em que a pessoa passa o dia no laboratório, cochilando com certa periodicidade, a fim de se analisar a sonolência diurna.
O tratamento é focalizado no controle dos sintomas, permitindo que o paciente tenha uma vida normal, sem correr grandes perigos e situações constrangedoras devido à doença. Além de tratamento com fármacos prescritos pelo médico, é necessário que a pessoa busque tirar cochilos voluntários durante o dia.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Aproximadamente 3,3 milhões de pessoas no mundo, sendo 90 mil de nosso país, são portadoras deste problema. Nelas, não ocorrem as etapas anteriores ao sono REM, que é o pico da atividade cerebral e a etapa em que o sono é mais profundo. Como, além da perda de consciência, há a perda súbita do equilíbrio, este problema pode ser bastante perigoso.
Tais sintomas surgem, geralmente, na adolescência e persistem durante toda a vida; podendo, inclusive, ocorrer mais de uma vez por dia, com aproximadamente uma hora de duração. Situações monótonas e o uso de bebidas alcoólicas propiciam o quadro.
Suas causas não são bem esclarecidas, mas sabe-se que são multifatoriais; estão relacionadas ao ambiente e à falta de uma substância, denominada hipocretina, no cérebro; a ação dos neurotransmissores cerebrais é diferenciada; e pessoas com histórico familiar possuem cerca de 40% de chances de desenvolvê-la.
Como seus sintomas podem estar presentes em outros distúrbios do sono, ou mesmo em situações específicas da vida da pessoa, sendo somente a catalepsia a única característica própria deste problema; o diagnóstico desta doença nem sempre é dado nas primeiras consultas. Assim, em casos em que existem dúvidas, por parte do profissional da saúde, é necessário que o paciente faça, pelo menos, dois exames: a polissonografia, que é a análise de seu sono, a partir da observação noturna e uso de eletrodos; e o teste de latências múltiplas, em que a pessoa passa o dia no laboratório, cochilando com certa periodicidade, a fim de se analisar a sonolência diurna.
O tratamento é focalizado no controle dos sintomas, permitindo que o paciente tenha uma vida normal, sem correr grandes perigos e situações constrangedoras devido à doença. Além de tratamento com fármacos prescritos pelo médico, é necessário que a pessoa busque tirar cochilos voluntários durante o dia.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Publicado por Mariana Araguaia de Castro Sá Lima
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