Junções celulares nos tecidos animais

As células apresentam diferentes formas de comunicação nos tecidos animais, e as principais são as junções celulares conhecidas como aderentes, comunicantes e desmossomos.
Nas células do tecido epitelial, são encontrados vários tipos de junções celulares

Quando observamos as células animais, verificamos três principais tipos de junções intercelulares: junções aderentes, desmossomos e junções comunicantes. Essas estruturas estão relacionadas com várias funções, como a ancoragem e a troca de informação. A seguir, falaremos a respeito desses três tipos de junções, encontradas principalmente no tecido epitelial.

Desmossomos

Os desmossomos são estruturas complexas que apresentam forma de disco e possuem a função de ancorar uma célula a outra. Eles são amplamente encontrados em células do tecido epitelial, como o estrato espinhoso da epiderme.

Os desmossomos apresentam proteínas transmembranas (caderinas) que garantem a união das membranas adjacentes. Além disso, nas placas da membrana plasmática, voltadas para a superfície citoplasmática, há uma série de proteínas que possibilitam o ancoramento intracelular, como no caso do citoesqueleto. Por meio dos desmossomos, os filamentos intermediários de células adjacentes conectam-se a uma rede que se espalha por várias células de um mesmo tecido.

Junções aderentes

As junções aderentes apresentam função, como o nome sugere, de ancoragem. Elas são semelhantes aos desmossomos, por apresentarem proteínas de adesão transmembrana da família das caderinas, entretanto, nesse caso, o citoesqueleto não está ancorado a filamentos intermediários, mas, sim, a microfilamentos de actina.

Essas junções formam uma espécie de cinturão em torno da célula, que faz com que ela se una a outras à sua volta, formando verdadeiras barreiras contínuas. Essas barreiras são importantes, pois evitam a perda de líquido extracelular através da camada de células. São essas junções que garantem que as células da pele se tornem impermeáveis.

Junções comunicantes

Nas junções comunicantes, que apresentam formas e tamanhos variados, é possível observar a presença de canais citoplasmáticos que vão de uma célula a outra. Nessas junções, percebe-se a presença de proteínas de membrana que envolvem um poro, garantindo, assim, a passagem de substâncias como íons, aminoácidos e açúcares, sem que essas substâncias passem pelo meio extracelular.

Essas junções estão presentes em vários tecidos, incluindo, por exemplo, o músculo cardíaco e as células embrionárias, e estão relacionadas com a sinalização celular. O trânsito de substâncias entre as células é bastante rápido, conferindo às junções comunicantes uma grande importância na comunicação entre células.

Publicado por Vanessa Sardinha dos Santos
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