Pedra na vesícula

A imagem nos mostra pedras no interior de uma vesícula biliar. O tamanho de uma pedra pode variar entre 1 mm a 15 cm.

Também chamada de cálculo biliar, e colelitíase pelos médicos, a pedra na vesícula afeta cerca de 20% da população mundial, e ocorre em um órgão pequeno chamado de vesícula biliar. A vesícula biliar se localiza próxima ao fígado e tem a função de armazenar a bile produzida por ele. A bile auxilia na digestão das gorduras e contém grande quantidade de sais biliares que são sintetizados a partir de várias substâncias, entre elas o colesterol. Quando algumas dessas substâncias aumentam a sua concentração na bile, elas podem ir se acumulando na vesícula. Ao passar dos meses e anos, esses acúmulos formam os cálculos, também chamados de pedras.

Quando esses cálculos se alojam na vesícula biliar, não causam nenhum tipo de sintoma, mas quando eles ficam presos no canal biliar, bloqueiam o fluxo da bile para o intestino, causando a chamada cólica biliar, que se caracteriza por uma dor intensa no lado direito superior do abdome ou nas costas, entre as omoplatas. Os cálculos biliares variam em número, cor, forma e tamanho. Algumas pessoas apresentam somente um cálculo, enquanto que outras podem apresentar mais de mil cálculos.


O cálculo biliar pode ficar na própria vesícula, ir para o canal biliar ou ser empurrado para o intestino.

Por vezes os cálculos biliares são assintomáticos, sendo que em outros casos há uma dor muito intensa no lado direito do abdome que pode se irradiar para a parte superior da caixa torácica ou para as costelas. É comum essa dor aparecer logo após as refeições, diminuindo de intensidade um tempo depois. Essa dor pode vir acompanhada de febre, náuseas e vômitos.

Como dito anteriormente, os cálculos biliares são causados por alterações na composição da bile. Essas alterações ocorrem por diversos fatores, como:

►  Alimentação rica em gorduras e carboidratos;
►  Alimentação pobre em fibras;
►  Sedentarismo, que aumenta o colesterol ruim e diminui o colesterol bom;
►  Diabetes;
► Hipertensão;
►  Obesidade;
► Tabagismo;
► Uso prolongado de anticoncepcionais;
► Elevados níveis de estrogênio (isso explica por que é mais comum os cálculos biliares no sexo feminino);
► Predisposição genética.

Os cálculos biliares são diagnosticados através do histórico do paciente e ultrassonografia.

O tratamento dos cálculos biliares consiste em medicamentos para a dissolução do cálculo biliar. Dependendo da gravidade do caso, são feitas cirurgias para a retirada dos cálculos biliares ou até a retirada da vesícula biliar.

Pesquisas feitas em roedores comprovaram que o consumo de alho e cebola impede a formação de cálculos biliares na vesícula. Isso ocorre porque esses dois alimentos aumentam a produção de enzimas que diminuem os níveis de colesterol, sendo que quase 80% das pedras na vesícula são formadas por esse tipo de gordura.

Publicado por Paula Louredo Moraes
Matemática
Função Seno com Geogebra
Nesta aula utilizaremos o software gratuito geogebra para mostrar as possíveis variações da função seno. Analisaremos o eixo central, a amplitude, o máximo e mínimo, a imagem e o período da função seno.
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