Sífilis Congênita

Sífilis Congênita é adquirida no útero.
A sífilis congênita é a transmissão do Treponema pallidum por via transplacentária. Essa ocorre quando a mãe não tratada ou inadequadamente tratada infecta o bebê. Dependendo do tempo em que a mulher foi infectada, ela pode correr o risco de ter um natimorto ou do bebê morrer logo após o parto.

As manifestações da sífilis congênita incluem alterações radiográficas, dentes de Hutchinson (incisivos centrais superiores espaçados e com um entalhe central); bossa frontal; nariz em sela; maxilares subdesenvolvidos; hepatomegalia (aumento do fígado); esplenomegalia (aumento do baço); anemia. A morte por sífilis congênita geralmente decorre da hemorragia pulmonar.

Alguns dos exames solicitados para o diagnóstico da sífilis congênita são: hemograma completo, raios-X de ossos longos e exame do líquido céfalo-raquidiano (LCR).

A sífilis congênita é classificada em recente, quando os sintomas aparecem nos dois primeiros anos de vida, sendo mais evidentes do 1o ao 3o mês e tardia, quando os sintomas manifestam a partir do segundo ano.

Nos primeiros dias de vida a sífilis congênita pode ser confundida com infecções como rubéola, toxoplasmose, herpes, posteriormente pode ser confundida com sarampo, catapora, escarlatina.

A prevenção da sífilis congênita consiste em um pré-natal adequado, já que é uma doença de fácil prevenção desde que a mulher infectada seja tratada imediatamente.

Antes da gravidez a sífilis pode ser prevenida através do uso de preservativos, diagnóstico precoce em mulheres em idade fértil, em seus parceiros, realização do teste VDRL em mulheres que tenham intenção de engravidar.
Publicado por Patrícia Lopes Dantas
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