Bom dia: com ou sem hífen?
Olá, bom dia, caro (a) usuário (a)!
Desejamos questioná-lo (a) acerca de uma recorrência que norteia nosso cotidiano: a expressão “bom dia” se expressa grafada com ou sem hífen?
Pode até parecer um tanto quanto banal, mas o fato é que dúvidas linguísticas sempre tendem a nos acompanhar, e esta da qual falamos não se mostra assim tão indiferente quando comparada às demais. Por tal razão, familiarizemo-nos acerca das particularidades que a norteiam:
* Mediante circunstâncias demarcadas por cumprimentos, saudações, tal expressão deverá aparecer sem o uso do hífen. Note alguns exemplos:
Bom dia, caros alunos!
Querida, bom dia!
Bom dia, caro (a) usuário (a)!
* Em circunstâncias nas quais essa mesma expressão representa um substantivo, normalmente acompanhada de um determinante, faz-se necessário que seja grafada com hífen, podendo até ser flexionada. Constate alguns casos representativos:
Ele disse um bom-dia meio desanimador.
Que saudade daqueles bons-dias proferidos por alguém que se encontra tão distante.
Em se tratando do caso em questão é bom que se diga que o uso do hífen nada sofreu mediante as alterações advindas da nova reforma ortográfica.