Diferenças entre Numeral e Artigo indefinido

Diferenças específicas demarcam o numeral e o artigo indefinido

Que os fatos linguísticos apresentam semelhanças entre si, ninguém há de duvidar. Daí, usuário(a) amigo(a), acreditamos que você, no intento de aprimorar seus conhecimentos acerca deles, já tenha se deparado com esse fato, sim? Assim, gostaríamos imensamente de saber quais foram as suas concepções em relação a isso: gerou algum questionamento ou considerou normal, haja vista que as habilidades que traz consigo foram suficientes para que as devidas diferenciações fossem retratadas?

Independentemente de quaisquer que tenham sido elas, reservamos este espaço para conversarmos melhor acerca das possíveis semelhanças que há entre o numeral e o artigo indefinido, estando esses uma vez demarcados em um dado contexto oracional, e assim, podermos ajudá-lo(a) a manifestar as habilidades de que tanto necessita para revelar os verdadeiros aspectos que os diferenciam. Nesse sentido, eis que alguns exemplos nos auxiliam de forma significativa nesse intento. Ei-los, portanto:

Quando viajamos, trouxemos só um presente para você.

Se pensarmos bem, a enunciação poderia ter sido efetivada de forma diferente, ou seja, poderiam ter sido dois, três ou mais presentes, não é verdade?

Dessa forma, cabe-nos fazê-lo(a) tomar consciência de que a ideia retratada nesse enunciado se refere à quantidade. Diante de tal aspecto, afirmarmos se tratar de um numeral.

Gostaria de encontrar só um amigo com quem eu pudesse me desabafar.

Semelhantemente ao enunciado anterior, esse em questão também deixa margens para que possamos pensar na possibilidade de haver uma quantidade maior de amigos com quem o enunciador pudesse desabafar, no entanto, ele deixa claro que necessita encontrar somente um. Nesse sentido, infere-se, obviamente, tratar-se de um numeral.

No intento de prosseguirmos com nossa análise, partamos para os exemplos posteriores:

Ao viajarmos, trouxemos um presente para você.

Aqui nesse contexto, a ideia se refere a uma espécie, ainda que não determinada, ou seja, a espécie “presente”. Partindo então dessa prerrogativa, afirmamos se tratar de um artigo indefinido.

Ao sair, encontrei uma criança aos prantos lá fora.

Aqui a indeterminação também se faz manifestada, haja vista não sabermos quem realmente é essa criança, contudo, somos conscientes de que se trata, semelhantemente ao exemplo anterior, de uma espécie, sendo ela retratada por “criança”. Desse modo, não há como duvidarmos de que se trata de um artigo indefinido.

Partindo dos pressupostos aqui evidenciados, acreditamos que as semelhanças existem sim, sem a menor dúvida, mas que a partir de agora você se encontra apto(a) para estabelecer as devidas diferenciações, e assim  atribuir as respectivas classificações adequadas.

Publicado por Vânia Maria do Nascimento Duarte
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