Desenvolvimento de bombas nucleares
Os primeiros estudos relacionados às reações nucleares vieram de um nobre cientista, Albert Einstein, que em 1905 publicou um artigo que teria repercussão mundial. Intitulado como Teoria da Relatividade, as anotações de Einstein tinham como base a fórmula (E = mc2), que mais tarde seria utilizada para testes nucleares.
Num mesmo contexto, o físico italiano Enrico Fermi descobriu os chamados nêutrons lentos, o que lhe rendeu o prêmio Nobel de Física no ano de 1938. Seus estudos foram fundamentais para a criação dos reatores nucleares.
Em 1939, Einstein enviou uma carta para o presidente americano Franklin Roosevelt como uma forma de alerta aos perigos que testes nucleares representavam. Mas isso não impediu que em 1942 fosse criado o projeto Manhattan, um acordo entre EUA, Inglaterra e Canadá. O principal objetivo da parceria era a criação de uma bomba nuclear.
No ano de 1945 foi confirmado o sucesso do projeto Manhattan. O ataque nuclear às cidades japonesas Hiroshima e Nagasaki, que resultou na morte de 200 mil pessoas, foi suficiente para comprovar que, infelizmente, as bombas nucleares já existiam.
E os estudos relacionados ao assunto prosseguiram; em 1950, o físico Edward Teller construiu a primeira bomba de hidrogênio por fusão nuclear. Seu poder destrutivo é 600 vezes maior do que as lançados no Japão.
Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Mundo Educação