Pílula do dia seguinte, uma contracepção de emergência

A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo para casos especiais e de emergência, portanto a mulher não deve usá-la regularmente.
A pílula do dia seguinte não pode ser tomada com frequência

A pílula do dia seguinte (PDS), chamada pelos médicos de pílula pós-coital, é um método contraceptivo de emergência que deve ser tomada no máximo até 72 horas após o ato sexual. Ela é indicada para situações de abuso sexual, rompimento do preservativo ou falha de outros métodos contraceptivos.  

Constituída pelos mesmos hormônios que as pílulas anticoncepcionais, mas com dosagens um pouco maiores, a pílula do dia seguinte pode ser encontrada em caixas com um, dois ou quatro comprimidos. Essa pílula deve ser vendida somente com prescrição médica, pois, por conter uma alta dosagem de hormônios, pode trazer consequências severas para o organismo da mulher.

É extremamente importante que a mulher utilize a pílula do dia seguinte somente em casos de emergência e não como método contraceptivo. Mulheres que mantêm relações sexuais com certa frequência podem recorrer a outros métodos contraceptivos como camisinha, DIU, pílulas anticoncepcionais, que são receitadas pelo seu médico de confiança, lembrando que a OMS recomenda o uso de pílulas anticoncepcionais para a prevenção da gravidez e camisinha para a prevenção de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis).

Como a pílula do dia seguinte é composta por alta dosagem de hormônios, o seu uso pode vir acompanhado de alguns efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, alteração no ciclo menstrual, dores de cabeça, sensibilidade nos seios etc. Por ser um método contraceptivo de emergência recente, não há muitas pesquisas sobre as consequências de seu uso regular, mas muitos médicos acreditam que além da alteração no ciclo menstrual, seu uso frequente pode causar câncer de mama.

Publicado por Paula Louredo Moraes
Química
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