Aparelho bucal dos insetos
Entre os animais, sejam eles invertebrados ou vertebrados, a anatomia bucal está diretamente relacionada ao hábito alimentar.
Nos insetos, grupo de animais com maior diversidade de espécies e número de organismos dispersos nos mais diferentes ecossistemas, possui estrutura morfológica do aparelho bucal bem diversificada. Sendo o seu aspecto utilizado como um dos critérios de classificação de acordo com a forma e função que desempenha.
Principais estruturas (peças) bucais: mandíbulas, maxilas, labro, epifaringe, hipofaringe e lábio.
Assim, com relação à posição e conformação das peças bucais, os insetos podem ser subdivididos em:
Hipognatos – as peças que formam o aparelho bucal ficam voltadas para a região ventral da cabeça.
Exemplo: formigas (Hyminópteros) e gafanhotos (Orthópteros).
Prógnato - as peças que formam o aparelho bucal ficam voltadas para frente da região anterior da cabeça.
Exemplo: Cupim (Isópteros) e Tesourinha (Dermápteros).
Opistognato - as peças que formam o aparelho bucal ficam voltadas para baixo e posicionadas paralelamente ao plano ventral do animal.
Exemplo: Barbeiro (Heterópteros).
Tipo de aparelho bucal dos insetos:
Sugador – formado por uma probóscide, apresentando aspecto de um tubo enrolado sobre si mesmo, desenrolando-se quando o animal se alimenta.
Exemplo: Borboleta.
Sugador picador – formado por uma projeção tubular semi-rígida, comum em animais transmissores de doenças (vetores).
Exemplo: mosquito Aedes aegypti.
Mastigador / triturador – geralmente caracterizando o aparelho bucal dos insetos herbívoros ou predadores.
Exemplo: besouros.
Lambedor – formado por um prolongamento tubular, utilizado na absorção de alimentos líquidos.
Exemplo: abelhas.