Grau de disseminação de doenças
As doenças podem ser classificadas de acordo com a disseminação, seja bacteriana, viral, fúngica, ou causadas por demais agentes que se instalam e ocasionam distúrbios na homeostase (equilíbrio orgânico) de um hospedeiro.
Entre os critérios de classificação, são considerados fatores como: a incidência relativa ao tempo de desenvolvimento, desde a incubação do agente (contaminação), apresentação de sintomas e cura (caso exista) ou falecimento; e o número de acometimentos de uma determinada patologia por zoneamento (se restrito ou abrangente conforme a territorialidade).
Dessa forma, as disseminações infectopatológicas podem ser diferenciadas da seguinte forma:
Epidemia → doença que de forma repentina acomete um grande número de indivíduos de uma limitada região. Pode caracterizar um quadro periódico de surto epidêmico quando, de um determinado agente etiológico, surge de tempo em tempo uma nova forma infectante (uma estirpe / linhagem proveniente de processos mutagênicos, comum em organismos cujo ácido nucléico é o RNA).
Exemplo: o vírus que provoca a gripe (doença transitória).
Endemia → representa situações de enfermidade persistentes em uma específica região, atingindo considerável, constante ou crescente número de indivíduos.
Exemplo: o vírus da dengue (doença que está associada à sazonalidade climática, de maior incidência durante os períodos de chuva, relativamente acompanhando as distinções de regime pluviométrico entre as regiões territoriais).
Pandemia → disseminação sem limites territoriais, acometendo em um mesmo período um número alarmante de indivíduos em todo o território mundial.
Exemplo: a cólera, doença bacteriana que atingiu o contingente populacional de vários países.