Inseminação artificial
Inseminação artificial, também chamada de inseminação intrauterina, é um procedimento que consiste na introdução do sêmen no útero feminino, de forma artificial. Há registros de que tal prática já era utilizada no século XVIII, na Inglaterra – de forma bem menos rebuscada, se comparada à atualidade.
Essa técnica da reprodução assistida é utilizada, geralmente, por casais que têm dificuldades na concepção, como no caso de mulheres com alterações no muco vaginal, e homens que produzem espermatozoides com pouca mobilidade.
Para aumentar as chances de uma fertilização bem sucedida, costuma-se induzir a ovulação feminina por meio da utilização de determinados fármacos por cerca de dez dias, estimando a data e o horário mais propício para que seja feita tal introdução. Nesse mesmo dia, é recolhido o sêmen do companheiro.
Este material será tratado com a finalidade de selecionar espermatozoides mais resistentes e móveis, e promover sua capacitação – processo que ocorre naturalmente no muco cervical feminino, promovendo o amadurecimento desses gametas.
Após a capacitação, o sêmen será colocado em um substrato, facilitando o seu transporte no interior do corpo feminino. Depois, com a utilização de uma cânula, ele é introduzido no útero. Como é um procedimento simples, praticamente indolor, não é utilizada anestesia.
Tais etapas são “assistidas” por meio da ultrassonografia, o que permite que os procedimentos sejam acompanhados, sendo possível checar se está tudo dentro dos conformes.
Após a inseminação, a mulher deve permanecer deitada, em repouso, por aproximadamente meia hora; sendo depois liberada.
Em muitos casos, para aumentar a probabilidade de ocorrer a fecundação, ela é inseminada uma segunda vez, no dia seguinte, utilizando espermatozoides recolhidos no dia em questão.
É importante que ela, durante duas semanas, evite ter relações sexuais; e ficar de pé, ou sentada, por muito tempo. Além disso, não deve se esquecer de beber pelo menos um litro e meio de água por dia; e ter uma alimentação balanceada, feita em intervalos regulares.
Após esse período, deve ser feito o teste de gravidez, a fim de checar se a inseminação artificial teve êxito.
As chances de sucesso são de mais ou menos 15%. Considerando que as chances de uma relação sexual sem problemas são em torno de 18%, a estatística é otimista.
Importante:
- O médico é quem define o melhor método para ser adotado pela mulher ou casal, já que a sua viabilidade ou não dependerá de uma gama de fatores.
- Uma vez que, nesse método, é estimulada a ovulação feminina, pode haver o desenvolvimento de mais de um embrião, aumentando os riscos de uma gestação múltipla.
Curiosidade:
Em dias quentes, o calor e a luz natural estimulam a produção de gonatrofina e melatonina: hormônios que atuam nos órgãos reprodutores – por isso as mulheres tendem a se apresentar mais férteis nessa época do ano. Assim, alguns pesquisadores indicam tal momento como o mais propício para se recorrer à inseminação.
Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
Essa técnica da reprodução assistida é utilizada, geralmente, por casais que têm dificuldades na concepção, como no caso de mulheres com alterações no muco vaginal, e homens que produzem espermatozoides com pouca mobilidade.
Para aumentar as chances de uma fertilização bem sucedida, costuma-se induzir a ovulação feminina por meio da utilização de determinados fármacos por cerca de dez dias, estimando a data e o horário mais propício para que seja feita tal introdução. Nesse mesmo dia, é recolhido o sêmen do companheiro.
Este material será tratado com a finalidade de selecionar espermatozoides mais resistentes e móveis, e promover sua capacitação – processo que ocorre naturalmente no muco cervical feminino, promovendo o amadurecimento desses gametas.
Após a capacitação, o sêmen será colocado em um substrato, facilitando o seu transporte no interior do corpo feminino. Depois, com a utilização de uma cânula, ele é introduzido no útero. Como é um procedimento simples, praticamente indolor, não é utilizada anestesia.
Tais etapas são “assistidas” por meio da ultrassonografia, o que permite que os procedimentos sejam acompanhados, sendo possível checar se está tudo dentro dos conformes.
Após a inseminação, a mulher deve permanecer deitada, em repouso, por aproximadamente meia hora; sendo depois liberada.
Em muitos casos, para aumentar a probabilidade de ocorrer a fecundação, ela é inseminada uma segunda vez, no dia seguinte, utilizando espermatozoides recolhidos no dia em questão.
É importante que ela, durante duas semanas, evite ter relações sexuais; e ficar de pé, ou sentada, por muito tempo. Além disso, não deve se esquecer de beber pelo menos um litro e meio de água por dia; e ter uma alimentação balanceada, feita em intervalos regulares.
Após esse período, deve ser feito o teste de gravidez, a fim de checar se a inseminação artificial teve êxito.
As chances de sucesso são de mais ou menos 15%. Considerando que as chances de uma relação sexual sem problemas são em torno de 18%, a estatística é otimista.
Importante:
- O médico é quem define o melhor método para ser adotado pela mulher ou casal, já que a sua viabilidade ou não dependerá de uma gama de fatores.
- Uma vez que, nesse método, é estimulada a ovulação feminina, pode haver o desenvolvimento de mais de um embrião, aumentando os riscos de uma gestação múltipla.
Curiosidade:
Em dias quentes, o calor e a luz natural estimulam a produção de gonatrofina e melatonina: hormônios que atuam nos órgãos reprodutores – por isso as mulheres tendem a se apresentar mais férteis nessa época do ano. Assim, alguns pesquisadores indicam tal momento como o mais propício para se recorrer à inseminação.
Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
Publicado por Mariana Araguaia de Castro Sá Lima
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