O que fazer com meu lixo orgânico?
Hoje muitas famílias já separam seu lixo, usam sacolas retornáveis e procuram fazer a sua parte quando se fala em meio ambiente. Entretanto, a dúvida que muitas vezes fica é quanto ao que fazer com o lixo orgânico (sobras de alimentos, casca de ovo, borra de café, aparas de grama, folhas, etc.), já que o mesmo corresponde, em algumas cidades, a mais da metade de todo o lixo produzido. Além de ocupar lixões e aterros sanitários, este material, quando não manejado de forma satisfatória, atrai vetores de doenças, como ratos e baratas, e também contribui para o malcheiro.
Uma solução para estes problemas seria a utilização de minhocas. Silenciosos, inodoros e bastante eficazes em seu ofício, estes animais ingerem a matéria orgânica, juntamente com o solo, devolvendo à natureza o húmus: um adubo orgânico bastante rico, que pode ser utilizado em hortas, jardins e plantações em geral. Grandes empreendimentos, como a Forlimpopoli e Pistoia, já utilizam esta técnica para lidar com o material orgânico excedente.
Ao contrário do que pode parecer, também é viável utilizar este tipo de sistema em casa, ou mesmo em apartamento. Uma das grandes vantagens é que, apesar de parecer o contrário, não causa malcheiro já que, graças a seus hábitos de escavar túneis, as minhocas se encarregam de oxigenar o local, evitando a proliferação de bactérias anaeróbicas.
Existem diversas maneiras de se montar um minhocário domiciliar. Uma delas é utilizar uma caixa com tampa, acrescentando folhas secas, terra, minhocas, e seu lixo orgânico, adicionando mais uma camada de folha seca ou terra. Este sistema deve estar sempre úmido e, para tal, acrescentar um pouco de água quando perceber que está seco ou deixar a caixa destampada quando a mesma estiver muito úmida são as melhores maneiras de driblar estes possíveis problemas.
Quando a caixa estiver cheia, caso ainda tenha muita matéria-prima, é necessário deixá-la em repouso. Assim, pode-se retirar parte das minhocas e iniciar um novo sistema. O húmus, quando pronto, tem cheiro de terra, e um aspecto característico.
Existem várias outras versões de minhocários, algumas mais simples, mas que só podem ser utilizadas em ambiente rural ou em quintais, como explica o vídeo exibido no Globo Rural; e outras um pouco mais elaboradas, que possuem torneiras acopladas a fim de propiciar a retirada do chorume: líquido bastante rico em nutrientes que, caso seja composto somente por matéria orgânica, é excelente para ser usado, de forma diluída, em plantas. O segundo volume do jornalzinho Habitats na Escola, feito pelo Ecocentro, em Pirenópolis (GO), explica como fazer este outro modelo.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Uma solução para estes problemas seria a utilização de minhocas. Silenciosos, inodoros e bastante eficazes em seu ofício, estes animais ingerem a matéria orgânica, juntamente com o solo, devolvendo à natureza o húmus: um adubo orgânico bastante rico, que pode ser utilizado em hortas, jardins e plantações em geral. Grandes empreendimentos, como a Forlimpopoli e Pistoia, já utilizam esta técnica para lidar com o material orgânico excedente.
Ao contrário do que pode parecer, também é viável utilizar este tipo de sistema em casa, ou mesmo em apartamento. Uma das grandes vantagens é que, apesar de parecer o contrário, não causa malcheiro já que, graças a seus hábitos de escavar túneis, as minhocas se encarregam de oxigenar o local, evitando a proliferação de bactérias anaeróbicas.
Existem diversas maneiras de se montar um minhocário domiciliar. Uma delas é utilizar uma caixa com tampa, acrescentando folhas secas, terra, minhocas, e seu lixo orgânico, adicionando mais uma camada de folha seca ou terra. Este sistema deve estar sempre úmido e, para tal, acrescentar um pouco de água quando perceber que está seco ou deixar a caixa destampada quando a mesma estiver muito úmida são as melhores maneiras de driblar estes possíveis problemas.
Quando a caixa estiver cheia, caso ainda tenha muita matéria-prima, é necessário deixá-la em repouso. Assim, pode-se retirar parte das minhocas e iniciar um novo sistema. O húmus, quando pronto, tem cheiro de terra, e um aspecto característico.
Existem várias outras versões de minhocários, algumas mais simples, mas que só podem ser utilizadas em ambiente rural ou em quintais, como explica o vídeo exibido no Globo Rural; e outras um pouco mais elaboradas, que possuem torneiras acopladas a fim de propiciar a retirada do chorume: líquido bastante rico em nutrientes que, caso seja composto somente por matéria orgânica, é excelente para ser usado, de forma diluída, em plantas. O segundo volume do jornalzinho Habitats na Escola, feito pelo Ecocentro, em Pirenópolis (GO), explica como fazer este outro modelo.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Publicado por Mariana Araguaia de Castro Sá Lima
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