Morcego (Ordem Chiroptera)
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Chiroptera
Morcegos são animais pertencentes à Ordem Chiroptera, e que apresentam uma característica muito peculiar: a capacidade de voo, única dentre os mamíferos. Além disso, dormem de cabeça para baixo, e algumas espécies podem hibernar. Essa ordem é a segunda maior da Classe Mammalia, possuindo mais de 1000 espécies.
Encontrados em todas as regiões da biosfera, exceto nos polos, em regiões muito quentes e ilhas isoladas; os quirópteros, como também são chamados, costumam viver nas copas de árvores, troncos ocos e cavernas. Em algumas situações, são encontrados em sótãos, telhados, casas abandonadas e estábulos, uma vez que tais ambientes se apresentam propícios para sua alimentação e abrigo; e, em muitos casos, em consequência de seus habitats originais terem sido destruídos ou perturbados. Quanto a esse fator, é ele um dos principais motivos que fazem com que os morcegos se alimentem de animais de criação, propiciando prejuízos, inclusive, por poderem provocar a raiva naqueles indivíduos que não foram vacinados. No entanto, vale lembrar a importância da imunização contra essa doença, e também o fato de que todos os mamíferos, e não somente os morcegos, são capazes de transmiti-la.
Tais animais, de hábitos crepusculares e noturnos, possuem o corpo coberto por pelos, e tamanho geralmente diminuto, embora existam exceções. A audição e o olfato são bem desenvolvidos, e a visão é adaptada para enxergar no escuro, sendo que muitos só enxergam em preto e branco. Além disso, alguns morcegos desenvolveram um sistema chamado ecolocação, que permite com que reconheçam o ambiente e localizem suas presas. Eles emitem sons de alta frequência, inaudíveis para a nossa espécie, e estes, ao atingirem um objeto, são refletidos em forma de eco, permitindo a compreensão daquilo que está à frente.
A maioria dos morcegos é herbívora, alimentando-se de frutos, embora existam aqueles que têm folhas, néctar e/ou pólen como componentes de suas dietas. Outros podem ser insetívoros, piscívoros (alimentam-se de peixes), ou mesmo hematófagos (alimentam-se de sangue). Quanto a este último hábito alimentar, somente três espécies de morcegos são capazes de ingerir sangue: o morcego-vampiro-comum (Desmodus rotundus), o morcego-vampiro-de-asas-brancas (Diaemus youngi) e o morcego-vampiro-de-pernas-peludas (Diphylla ecaudata); encontrados na América do Sul.
Importante:
Morcegos com raiva são avistados durante o dia, geralmente caídos no chão. Na grande maioria dos casos, se trata de indivíduos hematófagos, facilmente reconhecidos em virtude da ausência de rabo, e focinho em forma de ferradura.
Caso aviste um morcego nestas condições, o ideal é se afastar e chamar o Centro de Controle de Zoonoses. Não tente tocá-lo, e tampouco matá-lo, já que assim correrá o risco de, realmente, ser mordido por ele e ser infectado pelo vírus da raiva.
Em caso de acidente, é importante lavar o local afetado com água e sabão e procurar não descartar o bicho já que, em muitos casos, ele é encaminhado para que estudos sejam feitos, por equipe habilitada para tal. Depois, procure, rapidamente, ajuda médica, para que a vacina antirrábica seja ministrada.
Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
Classe: Mammalia
Ordem: Chiroptera
Morcegos são animais pertencentes à Ordem Chiroptera, e que apresentam uma característica muito peculiar: a capacidade de voo, única dentre os mamíferos. Além disso, dormem de cabeça para baixo, e algumas espécies podem hibernar. Essa ordem é a segunda maior da Classe Mammalia, possuindo mais de 1000 espécies.
Encontrados em todas as regiões da biosfera, exceto nos polos, em regiões muito quentes e ilhas isoladas; os quirópteros, como também são chamados, costumam viver nas copas de árvores, troncos ocos e cavernas. Em algumas situações, são encontrados em sótãos, telhados, casas abandonadas e estábulos, uma vez que tais ambientes se apresentam propícios para sua alimentação e abrigo; e, em muitos casos, em consequência de seus habitats originais terem sido destruídos ou perturbados. Quanto a esse fator, é ele um dos principais motivos que fazem com que os morcegos se alimentem de animais de criação, propiciando prejuízos, inclusive, por poderem provocar a raiva naqueles indivíduos que não foram vacinados. No entanto, vale lembrar a importância da imunização contra essa doença, e também o fato de que todos os mamíferos, e não somente os morcegos, são capazes de transmiti-la.
Tais animais, de hábitos crepusculares e noturnos, possuem o corpo coberto por pelos, e tamanho geralmente diminuto, embora existam exceções. A audição e o olfato são bem desenvolvidos, e a visão é adaptada para enxergar no escuro, sendo que muitos só enxergam em preto e branco. Além disso, alguns morcegos desenvolveram um sistema chamado ecolocação, que permite com que reconheçam o ambiente e localizem suas presas. Eles emitem sons de alta frequência, inaudíveis para a nossa espécie, e estes, ao atingirem um objeto, são refletidos em forma de eco, permitindo a compreensão daquilo que está à frente.
A maioria dos morcegos é herbívora, alimentando-se de frutos, embora existam aqueles que têm folhas, néctar e/ou pólen como componentes de suas dietas. Outros podem ser insetívoros, piscívoros (alimentam-se de peixes), ou mesmo hematófagos (alimentam-se de sangue). Quanto a este último hábito alimentar, somente três espécies de morcegos são capazes de ingerir sangue: o morcego-vampiro-comum (Desmodus rotundus), o morcego-vampiro-de-asas-brancas (Diaemus youngi) e o morcego-vampiro-de-pernas-peludas (Diphylla ecaudata); encontrados na América do Sul.
Importante:
Morcegos com raiva são avistados durante o dia, geralmente caídos no chão. Na grande maioria dos casos, se trata de indivíduos hematófagos, facilmente reconhecidos em virtude da ausência de rabo, e focinho em forma de ferradura.
Caso aviste um morcego nestas condições, o ideal é se afastar e chamar o Centro de Controle de Zoonoses. Não tente tocá-lo, e tampouco matá-lo, já que assim correrá o risco de, realmente, ser mordido por ele e ser infectado pelo vírus da raiva.
Em caso de acidente, é importante lavar o local afetado com água e sabão e procurar não descartar o bicho já que, em muitos casos, ele é encaminhado para que estudos sejam feitos, por equipe habilitada para tal. Depois, procure, rapidamente, ajuda médica, para que a vacina antirrábica seja ministrada.
Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
Publicado por Mariana Araguaia de Castro Sá Lima
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