Complexo Regional Centro-sul
O Complexo Regional Centro-Sul é uma das três regiões geoeconômicas do país e é composto pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Goiás, boa parte de Minas Gerais e uma pequena área de Tocantins e Mato Grosso. Sua área total é de cerca de 2 milhões de quilômetros quadrados.
Aspectos Físicos e Naturais
O relevo da região centro-sul é o mais acidentado, predominando as zonas de elevadas altitudes e cadeias montanhosas, mas vale ressaltar que os dois pontos mais altos do país encontram-se na Amazônia. Predominam-se, assim, as regiões serranas e os planaltos. Destaque para a Serra da Mantiqueira e a Serra do Mar.
Os três principais tipos climáticos são o tropical, o tropical úmido e o subtropical. Porém, a variabilidade climática é acentuada, em virtude de vários fatores que influenciam o clima nos mais diversos pontos, como a maritimidade, a altitude, as variações de latitude, entre outros.
A hidrografia é caracterizada pela presença de três grandes bacias hidrográficas: Paraná, São Francisco e parte da bacia do Tocantins-Araguaia. O elevado grau de acidentes no relevo torna o Rio Paraná extremamente propício para a instalação de hidrelétricas, a exemplo da Usina de Itaipu, a segunda maior do mundo.
Aspectos Humanos e Econômicos
Em termos demográficos, essa região, por apresentar as duas maiores metrópoles brasileiras (Rio de Janeiro e São Paulo), possui a maior parte da população do país, cerca de dois terços dos habitantes. Além disso, também registra os maiores índices de urbanização e as maiores densidades demográficas.
Cidade de São Paulo, a maior do país e a principal da Região Centro-Sul
Em termos econômicos, também concentra a maior parte das indústrias brasileiras, o maior número de recursos econômicos, as atividades agropecuárias mais avançadas tecnologicamente e o maior peso sobre o PIB, com quase 80% das riquezas produzidas pelo país.
Por esses fatores, o Centro-Sul é considerado o principal complexo regional brasileiro, o que demonstra as desigualdades espaciais no que se refere à concentração de investimentos, riquezas e infraestrutura no Brasil.