Posicionamento de importantes países em relação ao Protocolo de Kyoto
No ano de 1997, na cidade japonesa de Kyoto, ocorreu a quarta Conferência das Partes da Convenção Mundial do Clima, essa teve como objetivo estabelecer metas acerca da redução nas emissões de gases poluentes. Nessa conferência foi constituído o Protocolo de Kyoto para selar o compromisso dos países em reduzir respectivamente suas emissões.
No contexto do aquecimento global é preciso contar com a participação de todos os países, em especial daqueles que mais contribuem para emissão de gases e que muitas vezes não aderem as metas propostas de redução.
Diante desses contratempos, a seguir o posicionamento de grandes nações industrializadas em relação à efetivação do Protocolo de Kyoto.
Estados Unidos: é um dos países que mais emite gases poluentes, cerca de 25% do total expelido no mundo, apesar disso não se comprometeu com as metas de redução do Protocolo de Kyoto. Segundo os líderes norte-americanos, o país não aderiu, pois tal decisão embargaria o crescimento econômico do país.
Brasil: é totalmente a favor do protocolo e não aprova a displicência dos Estados Unidos em relação a essa questão.
União Européia: é constituída por quinze países, pois se trata de um bloco econômico, todos os componentes do bloco se posicionaram a favor da aplicação efetiva das metas propostas pelo Protocolo de Kyoto e reprova as articulações norte-americanas.
O sistema socialista da Rússia, a partir de 1991, entrou em declínio e o país deixou de ser uma potência mundial, pois antes o estado russo ocupava o terceiro lugar em emissão, no entanto, com a decadência da ex-União Soviética aliada ao desmoronamento da economia não se fez necessário estipular metas de redução, como não ocorreu crescimento não aumentou a emissão.
China: apresenta o segundo percentual de emissão de gases poluentes do mundo, porém, sua condição de nação subdesenvolvida dá direito a nem um cumprimento de metas de redução estipulada pelo protocolo, fato que indignou os líderes norte-americanos.
Japão: ocupa o quarto lugar em emissão de gás-estufa, o país é mediador nas negociações entre os países, recentemente seu apoio é disputado entre EUA e UE.
Austrália: se mostra favorável ao Protocolo, mas, para a inserção efetiva e submissão das propostas, exige que os EUA se integrem ao grupo de adeptos às reduções.