Pressão Sanguínea
A Matemática e a Física são responsáveis pela explicação de inúmeros fatos ocorridos na natureza. Um processo vital para o ser humano é a circulação de sangue pelo corpo. Ao bater, o coração impulsiona o sangue oxigenado pelas artérias para todas as partes do corpo, retornando ao próprio coração carregado de gás carbônico (orientado pelas veias), que, por sua vez, é bombeado ao pulmão visando às trocas gasosas.
Ao circular, o sangue encontra o atrito das paredes arteriais, por isso o coração bate sistematicamente em intervalos regulares. Temos dois tipos de pressão, uma decorrente da força imposta pelo coração e outra imposta pelo calibre arterial. A força realizada pelo coração para impulsionar o sangue é denominada de sistólica (pressão máxima) e a resistência oferecida pelas paredes arteriais ao sangue impulsionado é chamada de diastólica (pressão mínima).
Quando medimos nossa pressão arterial com o aparelho conhecido como esfigmomanômetro, e detectamos, por exemplo, o valor de 11 por 7, estamos sendo informados que nossa pressão máxima é de 110 mmHg (milímetros de mercúrio) e a pressão mínima é de 70 mmHg. O coração impulsiona o sangue a uma força de 110 e a resistência da parede arterial é de 70. Esse valor utilizado como exemplo é considerado como uma pressão sanguínea normal.
A unidade de medida da pressão arterial, dada por mmHg foi criada em 1643 por Evangelista Torricelli, físico e matemático italiano. A medida de 1 mmHg corresponde a 133,32 Pa (Pascal), 1,33 mb (Milibar) e 0,00131578947368 atm (Atmosfera) que são unidades de medidas de pressão de acordo com o SI (Sistema Internacional de Medidas).
A alta da pressão arterial ocorre mediante a diminuição do diâmetro das artérias, pois, nesse caso, o coração deve aumentar a força do batimento para que o sangue atinja todas as partes do corpo. Esse estreitamento das artérias pode ser de origem natural ou devido à alimentação rica em gorduras e sal, que se alojam na parede das artérias próximas ao coração. As bebidas alcoólicas e o cigarro também influenciam no aumento da pressão.
Por Marcos Noé
Graduado em Matemática