Histórico de acidentes nucleares
É difícil não ficar perplexo diante das consequências deixadas por acidentes nucleares.
São inúmeras as vítimas, contando com mortos e doentes após o contato direto ou indireto com material radioativo.
Os dois grandes acidentes nucleares, considerados os maiores da história, ocorreram nos Estados Unidos e na Ucrânia.
O acidente nuclear na Pensilvânia (Estados Unidos) ocorreu em 1979. A falha operacional em uma central nuclear ocorreu da seguinte forma: o núcleo do reator se resfriou dando espaço para ocorrer uma fusão parcial e vazão de pequena quantidade de gás radioativo. Felizmente, tal acidente não fez vítimas.
Já em Chernobyl (Ucrânia), no ano de 1986, a história foi um pouco diferente. A explicação para tal acontecimento ter sido tão marcante está no número de vítimas. O acidente aconteceu em razão do rompimento do reator de uma usina durante um superaquecimento, o que causou duas explosões e um incêndio de grandes proporções.
A fumaça radioativa foi arrastada pelo vento e se espalhou pela União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido. Toda a área ficou tomada de material altamente nocivo e as vítimas começaram a aparecer. Algumas delas já sentiram de imediato as consequências, outras ficaram com sequelas, uma delas é o câncer de tireoide. É praticamente impossível contabilizar o número de vítimas desse acidente, uma vez que houve um aumento significativo de câncer na região, ou seja, o acidente não cessa de causar danos à população.
As sequelas deixadas por esse tipo de acidente levam tempo indeterminado para desaparecer totalmente, o que explica a dificuldade mundial em esquecer tais tragédias.
Por Líria Alves
Graduada em Química
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