Hífen
Agora vejamos os casos em que o hífen não é utilizado:
1. Quando o prefixo termina em vogal diferente da do segundo elemento: aeroespacial, coautor, coedição, infraestrutura, autoescola, autoaprendizagem, extraescolar, agroindustrial, semianalfabeto, etc.
Observação: Lembre-se que o prefixo co-, no geral, se une ao segundo elemento, mesmo quando este último se inicia com a mesma vogal, como em: coordenar, cooperar, coobrigação, coocupante, cooperação, etc.
2. Nas formações em que o prefixo termina em vogal e o segundo termo começa com r ou s. Neste caso, ao invés do hífen, dobra-se a consoante: minissaia, infrassom, microssistema, contrarregra, contrassenso, ultrasson, antirreligioso, neorrealismo, etc.
3. Nas demais formações em que o prefixo termina em vogal e o vocábulo seguinte se inicia por consoante diferente de r ou s: antipedagógico, autopeça, seminovo, microcomputador, coprodução, geopolítica, etc.
4. Nos prefixos super, hiper, inter quando o segundo elemento começar com consoante diferente de r ou por vogal: hipermercado, superinteressante, interamericano, interestadual, hiperativo, superamigo, etc.
5. Em palavras compostas que não sofreram processos de composição e se aplicadas de certa forma na língua: girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, etc.