Músculo estriado cardíaco

Na figura podemos observar as setas indicando os discos intercalares

O músculo estriado cardíaco é encontrado somente no coração, formando o miocárdio. Os músculos do coração têm contrações involuntárias e ritmadas e suas células são compostas apenas de um único núcleo, sendo por isso chamadas de células mononucleadas.

As células do músculo estriado cardíaco são menores e estão unidas entre si através de especializações da membrana plasmática chamadas de discos intercalares. Graças aos discos intercalares, um estímulo recebido em uma região do coração é repassado para todas as células musculares estriadas cardíacas, levando todo o coração a se contrair.

Se colocarmos o músculo estriado cardíaco no microscópio eletrônico, observaremos, nos discos intercalares, canais de passagem de água e íons entre as células, promovendo a difusão do sinal iônico entre elas. Com isso, o impulso elétrico que determina a contração do músculo passa rapidamente de uma célula para outra, fazendo com que elas se contraiam ao mesmo tempo.

Chamamos de frequência cardíaca a frequência dos batimentos do coração, ou seja, o número de vezes que o coração bate por minuto. A frequência cardíaca normal oscila em torno de 70 a 80 batimentos por minuto, podendo variar de acordo com as condições do corpo, como grau de atividade física, situações de estresse físico e emocional e condições de saúde. A frequência cardíaca alta faz com que o sangue circule mais rapidamente pelo corpo, levando sangue rico em nutrientes e oxigênio a todos os órgãos, inclusive músculos, promovendo um aumento na atividade metabólica.

Os nervos vago e cardíaco são os responsáveis por alterar a frequência dos batimentos cardíacos, sendo que a atuação desses nervos permite ajustes na frequência cardíaca de acordo com as necessidades do organismo. O nervo vago é cardiomoderador e, com a liberação de acetilcolina, promove a diminuição dos batimentos cardíacos; enquanto o nervo cardíaco é cardioacelerador e provoca a aceleração dos batimentos com a liberação de adrenalina.

Publicado por Paula Louredo Moraes
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