Vesícula vitelina, ou saco vitelínico
Répteis, aves e mamíferos, quanto ao desenvolvimento do embrião, necessitam de estruturas especiais que se associam a ele. Estas, chamadas de anexos embrionários, derivadas do próprio folheto germinativo, são: o saco vitelínico, âmnio, cório e alantoide. Este texto tratará apenas do primeiro citado, este também presente em peixes e anfíbios.
A vesícula vitelínica, ou saco vitelínico, é uma bolsa constituída de um nutriente, denominado vitelo. Ligada ao intestino embrionário e ao embrião por meio de ductos, este auxilia nos processos relativos à alimentação do indivíduo em formação. Isto é possível porque ele envolve o vitelo; as células derivadas do mesoderma digerem seus componentes e estes são distribuídos para os vasos sanguíneos do embrião, formados a partir do mesoderma.
Animais ovovíparos geralmente nascem logo após a reabsorção do saco vitelínico. O cavalo-marinho é um exemplo. Neste, assim como em outros peixes, apenas este anexo embrionário está presente, e o vitelo se encontra abrigado em células denominadas macrômeros, e não em uma membrana vitelina.
No caso dos mamíferos, a vesícula vitelina se apresenta reduzida, e com pouco vitelo. Ela se desenvolve precocemente, mas se torna vestigial algumas semanas depois. Neste grupo, parte do cordão umbilical é composta pela vesícula e a placenta é quem desempenha o papel de nutrir o embrião.
Embrião e saco vitelínico ficam envoltos por uma membrana: o cório.
Em plantas angiospermas existe um tecido cuja função se assemelha à do vitelo: o endosperma. Ambos armazenam nutrientes, permitindo o desenvolvimento e o crescimento do embrião.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia