11 de Agosto - Dia do Estudante

Em 11 de agosto, é comemorado o dia daqueles que dedicam parte de seu tempo aos estudos, é Dia do Estudante. Das crianças da educação básica aos pesquisadores doutores, passando pelos jovens do ensino médio e superior, a data é uma homenagem a todos eles.

Para entender as comemorações desse dia, é preciso voltar na história, pois, em 11 de agosto de 1827, D. Pedro I autorizou a criação dos primeiros cursos superiores no Brasil. Foram criadas as Faculdades de Direito de Olinda, em Pernambuco, e do Largo do São Francisco, em São Paulo, pioneiras no ensino superior.

Dessa forma, a comemoração do Dia do Advogado, que no Brasil também é celebrado no dia 11 de agosto, é uma forma de comemorar o início do ensino superior e das disciplinas jurídicas em solo brasileiro. Em 1927, durante as comemorações do centenário dessa data, o jurista Celso Gand Ley sugeriu que essa celebração fosse mais abrangente, comemorando também o Dia do Estudante.

Da educação básica ao doutorado, o desejo de aprender é o que caracteriza um estudante.

Outro fato que reforçou ainda mais as comemorações dessa data foi a criação da União Nacional dos Estudantes (UNE) no dia 11 de agosto de 1937. Com o objetivo de representar os estudantes de diversas categorias, a UNE participou de movimentos populares, como as “Diretas Já” e os “Caras-pintadas”.

Outra comemoração ligada à classe estudantil é o dia 17 de novembro, conhecido como o Dia Internacional do Estudante. A data remete à resistência estudantil à ocupação nazista, em 1939, na antiga Tchecoslováquia.

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Estudantes no Brasil

Até a criação dos primeiros cursos superiores em solo brasileiro, os jovens que desejassem continuar os estudos deveriam ir para a Europa, possibilidade aberta apenas para os filhos de famílias nobres. A partir de 1827 outras instituições de ensino foram surgindo em virtude da iniciativa pública e também privada.

O acesso à Educação é um direito assegurado pela Artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, por isso vários programas governamentais já foram criados para incentivar a permanência na escola e zerar o analfabetismo.

Uma dessas iniciativas do Governo brasileiro é o Plano Nacional de Educação, que monitora, a cada ano, o número de alunos matriculados na educação básica. Há, ainda, planos para o ensino superior que, além de facilitar a entrada em uma universidade, concedem auxílio para estudantes.

Segundo o Censo Escolar 2015, realizado pelo Ministério da Educação (MEC), quase 40 milhões de brasileiros estão matriculados em escolas de ensino infantil, fundamental e médio. No entanto, 17,3% das crianças com idade entre 4 e 5 anos ainda não estão matriculadas na pré-escola. Outra informação desse levantamento é que 1,6 milhão de adolescentes entre 15 e 17 anos abandonou os estudos antes de terminar o ensino médio.

Publicado por Rafael Batista
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