Como fazer um intercâmbio?
Fazer um intercâmbio pode ser um passo importante na vida de um estudante. Mais do que uma simples viagem para conhecer outro país, o intercâmbio promove a agregação de novas culturas e instiga o estudante a ver o mundo com outros olhos.
Ao decidir fazer um intercâmbio, o jovem deve, em primeiro lugar, conversar com seus pais. Isso porque, na maioria das vezes, uma viagem destas (de longo ou curto prazo) gera despesas que talvez a família não possa assumir.
Além disso, é preciso saber qual programa se adapta melhor a você, ao seu estilo de vida e às suas pretensões profissionais. Se você tem entre 15 e 18 anos, pode fazer um período do ensino médio no exterior, que é chamado em alguns países de high school. Mas calma, fazer todo o ensino médio no exterior pode ser arriscado, já que o ensino nos países é diferente e pode ser prejudicial no vestibular quando o aluno retornar.
O que alguns especialistas indicam é fazer apenas um semestre ou, no máximo, um ano de high school lá fora. E a melhor época para fazê-lo é antes do início do 2º ano, quando o estudante já está adaptado ao ensino médio e um pouco distante da época do temido vestibular. Outra opção é fazer o primeiro semestre do 2º ano no Brasil e o 2º lá fora.
Mas, para jovens de 18 a 26 anos, já passou da época de se pensar em high school. Para estes, há outras opções de nível mais alto como uma graduação ou, para quem já é formado, pós-graduação, mestrado ou doutorado. Quem não tem diploma ou não deseja seguir carreira acadêmica, pode fazer um curso de idiomas no exterior, e voltar para o Brasil com um diploma de proficiência em outra língua (o que garantirá uma estrela em seu currículo).
Ainda, para quem passou dos 26, está no mercado de trabalho e tem vontade de fazer um intercâmbio, uma boa opção é um curso de curto prazo próprio para executivos, do tipo MBA. Além disso, há vagas para trainees ou estagiários em grandes empresas lá fora, onde o profissional pode exercitar outro idioma e voltar para o trabalho ainda mais capacitado.
Pesquisa
Em todos esses casos, é preciso estudar com calma as opções. E, claro, pesquisar sobre os destinos (país, estado e cidade para onde pretende ir), a instituição de ensino e o curso pretendido. Tudo isso para que o estudante não seja surpreendido com informações desconhecidas quando já estiver lá. Se o custo da viagem é algo primordial para o embarque, alguns países como Espanha e Canadá possuem opções mais baratas de intercâmbio. No outro lado da moeda estão Austrália e Estados Unidos da América, com os pacotes mais caros do mercado.
Outro detalhe que deve ser lembrado é a forma de se fazer o intercâmbio. Existem algumas maneiras de conseguir estudar no exterior: por meio de um pacote pago em empresas particulares especializadas, através de programas de clubes e associações ou por intermédio da sua universidade (quando o estudante já é universitário). Muitas universidades no Brasil possuem convênios com instituições de outros países e, assim, facilitam a viagem de seus alunos (algumas têm até programas de assistência, que ajudam os estudantes com despesas como moradia e alimentação).
Se o estudante terminou o ensino médio e quer entrar direto em uma universidade lá fora, é preciso em primeiro lugar conhecer a forma de ingresso na instituição pretendida (se ela tem algum tipo de “vestibular”, por exemplo). O interessado deve procurar saber inclusive se a instituição aceita estudantes estrangeiros, pois em alguns casos eles são barrados.
Tipos de moradia
Decididas a cidade e a instituição, é hora de escolher o tipo de moradia. Em pacotes fechados de empresas particulares, você encontra a opção de morar com uma família no outro país. Essa é a alternativa mais barata, que o ajudará a praticar o idioma e conhecer melhor a cultura. Porém, o estudante terá de respeitar os costumes e horários da “nova” família, o que restringirá um pouco a sua liberdade.
Os alojamentos são moradias divididas por vários estudantes de vários países e cursos diferentes. São, muitas vezes, fornecidos pelas próprias universidades onde os estudantes estão fazendo intercâmbio e, por isso, ficam próximos a elas (para que o aluno não tenha de gastar com transporte).
Para os high schools, há a alternativa de estudar em colégios internatos (existentes em países como EUA, Inglaterra e Suíça). Eles são mais seguros e mais rígidos com os horários e os estudos para os jovens estudantes. Ou seja, tranqüilidade para os pais que ficam no Brasil.
Quem tem mais condição financeira pode alugar um imóvel (e até mesmo dividi-lo com alguém), mas essa alternativa gera despesas com mobília e os impostos (água, luz, telefone, aluguel, etc.).
Trabalho
Em alguns países, existem programas que incentivam os jovens intercambistas a trabalharem em serviços leves no período em que não estão estudando. Na maioria das vezes, eles são empregados como babás (para meninas), garçons (para meninos) ou vendedores em lojas de shoppings (para ambos). Assim, o estudante consegue um dinheiro extra que pode lhe ajudar nas despesas e na hora do lazer.
Ao traçar os rumos de seu intercâmbio, o estudante deve lembrar que irá deixar para trás, por um bom tempo, família, amigos, namorada (o) e seus hábitos. A partir de então, estará em contato com uma nova cultura, a qual deve respeitar e aceitar, por ser ele o estrangeiro, e não o contrário. Assim, o jovem aproveitará melhor essa experiência incrível que viverá, de onde voltará mais maduro e responsável.
Ao decidir fazer um intercâmbio, o jovem deve, em primeiro lugar, conversar com seus pais. Isso porque, na maioria das vezes, uma viagem destas (de longo ou curto prazo) gera despesas que talvez a família não possa assumir.
Além disso, é preciso saber qual programa se adapta melhor a você, ao seu estilo de vida e às suas pretensões profissionais. Se você tem entre 15 e 18 anos, pode fazer um período do ensino médio no exterior, que é chamado em alguns países de high school. Mas calma, fazer todo o ensino médio no exterior pode ser arriscado, já que o ensino nos países é diferente e pode ser prejudicial no vestibular quando o aluno retornar.
O que alguns especialistas indicam é fazer apenas um semestre ou, no máximo, um ano de high school lá fora. E a melhor época para fazê-lo é antes do início do 2º ano, quando o estudante já está adaptado ao ensino médio e um pouco distante da época do temido vestibular. Outra opção é fazer o primeiro semestre do 2º ano no Brasil e o 2º lá fora.
Mas, para jovens de 18 a 26 anos, já passou da época de se pensar em high school. Para estes, há outras opções de nível mais alto como uma graduação ou, para quem já é formado, pós-graduação, mestrado ou doutorado. Quem não tem diploma ou não deseja seguir carreira acadêmica, pode fazer um curso de idiomas no exterior, e voltar para o Brasil com um diploma de proficiência em outra língua (o que garantirá uma estrela em seu currículo).
Ainda, para quem passou dos 26, está no mercado de trabalho e tem vontade de fazer um intercâmbio, uma boa opção é um curso de curto prazo próprio para executivos, do tipo MBA. Além disso, há vagas para trainees ou estagiários em grandes empresas lá fora, onde o profissional pode exercitar outro idioma e voltar para o trabalho ainda mais capacitado.
Pesquisa
Em todos esses casos, é preciso estudar com calma as opções. E, claro, pesquisar sobre os destinos (país, estado e cidade para onde pretende ir), a instituição de ensino e o curso pretendido. Tudo isso para que o estudante não seja surpreendido com informações desconhecidas quando já estiver lá. Se o custo da viagem é algo primordial para o embarque, alguns países como Espanha e Canadá possuem opções mais baratas de intercâmbio. No outro lado da moeda estão Austrália e Estados Unidos da América, com os pacotes mais caros do mercado.
Outro detalhe que deve ser lembrado é a forma de se fazer o intercâmbio. Existem algumas maneiras de conseguir estudar no exterior: por meio de um pacote pago em empresas particulares especializadas, através de programas de clubes e associações ou por intermédio da sua universidade (quando o estudante já é universitário). Muitas universidades no Brasil possuem convênios com instituições de outros países e, assim, facilitam a viagem de seus alunos (algumas têm até programas de assistência, que ajudam os estudantes com despesas como moradia e alimentação).
Se o estudante terminou o ensino médio e quer entrar direto em uma universidade lá fora, é preciso em primeiro lugar conhecer a forma de ingresso na instituição pretendida (se ela tem algum tipo de “vestibular”, por exemplo). O interessado deve procurar saber inclusive se a instituição aceita estudantes estrangeiros, pois em alguns casos eles são barrados.
Tipos de moradia
Decididas a cidade e a instituição, é hora de escolher o tipo de moradia. Em pacotes fechados de empresas particulares, você encontra a opção de morar com uma família no outro país. Essa é a alternativa mais barata, que o ajudará a praticar o idioma e conhecer melhor a cultura. Porém, o estudante terá de respeitar os costumes e horários da “nova” família, o que restringirá um pouco a sua liberdade.
Os alojamentos são moradias divididas por vários estudantes de vários países e cursos diferentes. São, muitas vezes, fornecidos pelas próprias universidades onde os estudantes estão fazendo intercâmbio e, por isso, ficam próximos a elas (para que o aluno não tenha de gastar com transporte).
Para os high schools, há a alternativa de estudar em colégios internatos (existentes em países como EUA, Inglaterra e Suíça). Eles são mais seguros e mais rígidos com os horários e os estudos para os jovens estudantes. Ou seja, tranqüilidade para os pais que ficam no Brasil.
Quem tem mais condição financeira pode alugar um imóvel (e até mesmo dividi-lo com alguém), mas essa alternativa gera despesas com mobília e os impostos (água, luz, telefone, aluguel, etc.).
Trabalho
Em alguns países, existem programas que incentivam os jovens intercambistas a trabalharem em serviços leves no período em que não estão estudando. Na maioria das vezes, eles são empregados como babás (para meninas), garçons (para meninos) ou vendedores em lojas de shoppings (para ambos). Assim, o estudante consegue um dinheiro extra que pode lhe ajudar nas despesas e na hora do lazer.
Ao traçar os rumos de seu intercâmbio, o estudante deve lembrar que irá deixar para trás, por um bom tempo, família, amigos, namorada (o) e seus hábitos. A partir de então, estará em contato com uma nova cultura, a qual deve respeitar e aceitar, por ser ele o estrangeiro, e não o contrário. Assim, o jovem aproveitará melhor essa experiência incrível que viverá, de onde voltará mais maduro e responsável.
Publicado por Camila Mitye
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