Colisão oblíqua
Nos nossos estudos relacionados a colisões, vimos que durante uma colisão de dois corpos, as forças externas, se existirem, são desprezíveis se comparadas com as internas, portanto o sistema pode ser sempre considerado mecanicamente isolado. Vejamos a figura acima, onde temos uma colisão oblíqua. Nela percebemos que após se chocarem as massas tomam direções diferentes da direção inicial.
Nessa situação, em que a colisão é do tipo oblíqua, deve-se fazer a decomposição das velocidades em somente duas direções. Em seguida basta aplicar, para cada uma das direções, o princípio da conservação da quantidade de movimento. Como exemplo, consideremos duas bolas de mesma massa m1 e m2 e velocidades v1 e v2, respectivamente, que se colidem. Na figura acima temos a representação das bolas antes e depois da colisão.
Fazendo a decomposição das velocidades das duas massas na direção horizontal e vertical, para cada uma das direções, a conservação da quantidade de movimento, tem-se:
- direção horizontal:
- direção vertical:
Para que a resolução seja possível com essas duas equações, devemos ter, no máximo, duas incógnitas.