Termômetros
O primeiro termômetro foi inventado por Galileu em 1602. O termômetro era composto de uma parte de vidro arredondada, chamada de bulbo, e um fino “pescoço”, também de vidro, que servia para ser imerso em um recipiente que contivesse água e corante.
Galileu aquecia o bulbo de vidro retirando parte do ar que estava dentro para, assim, poder emborcar o tubo dentro da água. Após mergulhar o tubo dentro da vasilha com água e corante, a temperatura do bulbo voltava a seu valor normal, fazendo com que a água subisse através do tubo até certa altura.
Dessa forma, Galileu podia comparar temperaturas de vários objetos que eram colocados em contato com o bulbo, pois a altura da coluna de água dependia exatamente da temperatura do objeto, ou seja, quanto maior a temperatura, maior a coluna de água.
O termoscópio de Galileu tem funcionamento baseado na dilatação das substâncias. Esse princípio continua a ser usado nos dias de hoje. Mas, em decorrência do desenvolvimento, outros termômetros mais modernos, baseados em outras propriedades, como o volume, pressão, resistência elétrica, diferença de potencial, cristais líquidos, etc., foram desenvolvidos.
A medição da temperatura
Galileu, quando inventou seu termoscópio, realizava medições de temperatura de maneira indireta por comparação. As variações de temperatura eram indicadas pela dilatação ou contração de uma porção (massa) de ar que empurrava uma coluna de líquido.
Baseado no termoscópio de Galileu, o médico francês Jean Rey construiu o primeiro termômetro de líquido, em 1637, semelhante aos que são usados hoje.
Alguns anos mais tarde, o Duque de Toscana, Fernando II, contribuiu inventando outro termômetro, parecido com o de Rey, que era capaz de medir temperaturas inferiores ao ponto de solidificação da água.
Para isso, ele utilizou como substância termométrica o álcool, que congela a uma temperatura bem mais baixa que a água.
Vários cientistas, como Torricelli (1672), se dedicaram à construção de termômetros, todos baseados na dilatação de líquidos e gases.
Apesar dos termômetros à base de líquidos terem sidos inventados há 400 anos, o termômetro comum (figura abaixo), com mercúrio dentro de um tubo de vidro, veio a ser usado amplamente apenas nos últimos setenta/oitenta anos e é de se esperar que caia em desuso em razão do perigo que o mercúrio representa.
Por Domiciano Marques
Graduado em Física
Galileu aquecia o bulbo de vidro retirando parte do ar que estava dentro para, assim, poder emborcar o tubo dentro da água. Após mergulhar o tubo dentro da vasilha com água e corante, a temperatura do bulbo voltava a seu valor normal, fazendo com que a água subisse através do tubo até certa altura.
Dessa forma, Galileu podia comparar temperaturas de vários objetos que eram colocados em contato com o bulbo, pois a altura da coluna de água dependia exatamente da temperatura do objeto, ou seja, quanto maior a temperatura, maior a coluna de água.
O termoscópio de Galileu tem funcionamento baseado na dilatação das substâncias. Esse princípio continua a ser usado nos dias de hoje. Mas, em decorrência do desenvolvimento, outros termômetros mais modernos, baseados em outras propriedades, como o volume, pressão, resistência elétrica, diferença de potencial, cristais líquidos, etc., foram desenvolvidos.
A medição da temperatura
Galileu, quando inventou seu termoscópio, realizava medições de temperatura de maneira indireta por comparação. As variações de temperatura eram indicadas pela dilatação ou contração de uma porção (massa) de ar que empurrava uma coluna de líquido.
Baseado no termoscópio de Galileu, o médico francês Jean Rey construiu o primeiro termômetro de líquido, em 1637, semelhante aos que são usados hoje.
Alguns anos mais tarde, o Duque de Toscana, Fernando II, contribuiu inventando outro termômetro, parecido com o de Rey, que era capaz de medir temperaturas inferiores ao ponto de solidificação da água.
Para isso, ele utilizou como substância termométrica o álcool, que congela a uma temperatura bem mais baixa que a água.
Vários cientistas, como Torricelli (1672), se dedicaram à construção de termômetros, todos baseados na dilatação de líquidos e gases.
Apesar dos termômetros à base de líquidos terem sidos inventados há 400 anos, o termômetro comum (figura abaixo), com mercúrio dentro de um tubo de vidro, veio a ser usado amplamente apenas nos últimos setenta/oitenta anos e é de se esperar que caia em desuso em razão do perigo que o mercúrio representa.
Por Domiciano Marques
Graduado em Física
Publicado por Domiciano Correa Marques da Silva
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