Vogal Temática, Vogal de Ligação e Desinências Nominais

Vogal temática, vogal de ligação e desinências nominais constituem os morfemas e se distinguem entre si

Essa tríade ressaltada por meio do título do artigo nos faz lembrar senão dos morfemas – aquelas unidades mínimas e indecomponíveis que se ajustam às palavras, conferindo-lhes novo sentido. Dessa forma, ao analisarmos as formações que se manifestam a seguir, realmente nos damos conta de tal assertiva. Observe:

PEDRA
           PEDRARIA
                             APEDREJAR

                                                PEDREIRA

                                                                 PEDREGULHO

Constatamos que de uma parte imutável, chamada de radical (“-pedr”), formaram-se novas palavras – não importando se antes ou depois dele, o fato é que foram surgindo. Pois bem, morfemas, afinal.

Mas a intenção é estabelecer as diferenciações existentes entre os três tópicos já pontuados: vogal temática, de ligação e desinências, haja vista que são muito parecidos e ter competência para distingui-los é dever de todo usuário. Partindo desse princípio, vejamos algumas exemplificações:

ALUNO – ALUNA

GAROTO – GAROTA...

Demarcando o gênero de tais palavras (masculino/feminino) temos as vogais “o” e “a”, respectivamente. Aqui é importante salientar acerca desse gênero, em que nada se assemelha à questão do sexo (homem-mulher – macho-fêmea), mas sim do gênero gramatical.

Dessa forma, cabe afirmar que as desinências nominais são aquelas que demarcam o gênero das palavras.

Agora pensemos numa outra palavra, como, por exemplo, “casa”. Ora, não existe a palavra “caso”, bem como não existe “faco” (faca), assim como não há “cadeiro” (cadeira). De tal modo, constatamos que não se trata de uma marca de gênero, mas sim de um morfema que se junta ao radical, a fim de formar uma base. Estamos nos referindo a nada mais nada menos que a vogal temática nominal.

Há também a vogal temática verbal, indicando a qual conjugação pertence a forma verbal, como o que ocorre em “vender, na qual inferimos ser o “e” a marca registrada que faz com que tal forma verbal pertença à segunda conjugação. 

Por último temos a vogal de ligação, cuja presença se deve somente a fatores eufônicos, facilitando a pronúncia de uma determinada palavra. Como bem podemos detectar em alguns exemplos, tais como:

TECNOCRACIA

GASÔMETRO...

PARISIENSE

Publicado por Vânia Maria do Nascimento Duarte
Química
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