Mecanismos de Defesa
Segundo a teoria Freudiana, a ansiedade pode ser explicada como resultado inevitável do ego diante de uma pressão grande, tendo como função adverti-lo que está sendo ameaçado.
O ego tem uma função intermediária, o que pode gerar um conflito no interior da personalidade humana, uma vez que ocupa uma posição difícil sendo pressionado por forças insistentes e opostas. Ele tem a função de adiar a satisfação imediata exigida pelo id, agir sobre o meio para aliviar as tensões do id, e ainda confrontar-se com as regras e a moralidade do superego.
A ansiedade é vista como um obstáculo ao crescimento, pois o problema principal da psique é encontrar maneiras de enfrentá-la. Sendo assim o ego desenvolve os mecanismos de defesa para proteger-se contra a ansiedade.
A vivência de um fato do mundo externo ou interno pode ser algo doloroso e desorganizador para a pessoa, dependendo da forma como ela os percebe. Para se proteger dessa realidade, algumas percepções não são registradas e sim distanciadas da psique.
Os mecanismos de defesa são utilizados por todos os indivíduos para lidar com essa situação de grande pressão que o ego sofre perante as exigências do id e da realidade. Os mecanismos de defesa são: negação, formação reativa, projeção, deslocamento, identificação, isolamento, racionalização, intelectualização, sublimação.
O mecanismo de defesa da racionalização é considerado maduro por envolver pouca distorção. Na racionalização o indivíduo sugere respostas aceitáveis, que existe uma razão, mesmo que esta seja falsa, a fim de que não apareça a resposta “real”.
A racionalização possui uma função defensiva, mas não é classificada como os outros mecanismos de defesa. A racionalização disfarça os elementos do conflito defensivo e não busca contrariar diretamente a satisfação pulsional.