Lei de Proust

A Lei de Proust também é conhecida como Lei das proporções constantes ou lei das proporções definidas. Essa lei foi inserida pelo químico francês Joseph Louis Proust (1754-1826), que realizou experimentos com substâncias puras e concluiu que, independentemente do processo usado para obtê-las, a composição em massa dessas substâncias era constante. A Lei de Proust é definida assim:

As massas dos reagentes e produtos participantes de uma reação mantêm uma proporção constante.


Através de análises de inúmeras substâncias adquiridas por diferentes processos foi possível verificar que uma mesma substância tem sempre a mesma composição qualitativa e quantitativa. Por exemplo, qualquer amostra de água apresenta sempre 88,9 % de oxigênio e 11,1 % em massa de hidrogênio combinados na mesma proporção.

Proust realizou vários experimentos, e conclui que a água (substância pura) é formada de hidrogênio e oxigênio, sempre na proporção constate de 1/8 em massa.

Veja abaixo a demonstração de como eram feitos os experimentos para comprovar este dado:

Experimento                Água                Hidrogênio               Oxigênio
 1                                   18g                        2g                           16g


 2                                   72g                        8g                            64g

Obs.: Nos dois experimentos foi possível constatar a massa fixa da água.

A conclusão dos estudos de Proust para a proporção entre as massas de hidrogênio e oxigênio segue a relação:

Massa de hidrogênio = 2 g    =   8g    = 10g    = 1
  Massa de oxigênio      16 g      64 g      80 g     8

A lei de Proust foi estudada e aprovada, e posteriormente estendida a qualquer reação química. É importante ressaltar que na época em que foram realizados os experimentos descritos, os cientistas não tinham acesso a aparelhos modernos de pesagem. As balanças existentes nessa época permitiam obter um peso não muito preciso, mas isso não impediu que fossem introduzidos os conceitos a que temos acesso hoje.

Publicado por Líria Alves de Souza
Química
Cigarro eletrônico, faz mal assim mesmo?
Dispositivos amplamente difundidos hoje e sem relatos concretos sobre os seus malefícios são os cigarros eletrônicos. Por mais que não saibamos de maneira clara o quão fazem mal a saúde é claro e evidente que não fazem bem! Vamos entender o seu funcionamento e desvendar o motivo pelo qual com certeza ele fazem mal a saúde.
Outras matérias
Biologia
Matemática
Geografia
Física
Vídeos