Biomassa e pirâmides de energia
No meio ambiente, o fluxo da matéria entre os níveis tróficos ocorre de forma unidirecional, ou seja, dos produtores (organismos autotróficos: as plantas e algumas algas), para os consumidores herbívoros, seguidos pelos consumidores carnívoros e finalizando nos decompositores.
Dessa forma, através de uma pirâmide de biomassa, quantidade de matéria orgânica presente em um ser vivo ou no conjunto de seres da mesma espécie, é possível expressar proporcionalmente o teor de energia armazenada por nível ecológico existente. Sendo nos ecossistemas terrestres representada em maior dimensão por organismos produtores, devido ao porte e distribuição dos vegetais, diminuindo à medida que a matéria é repassada gradativamente aos animais.
No meio aquático essa situação se manifesta de forma invertida. A totalidade do fitoplâncton, se comparada ao zooplâncton, possui uma biomassa menor, mesmo contendo organismos produtores, justificado devido ao tamanho destes seres.
Ao contrário da pirâmide de biomassa, a pirâmide de energia nunca é invertida, representando a disponibilidade de matéria acumulada e convertida seqüencialmente de um nível a outro. Durante a transferência (por exemplo, por meio da predação), uma parte da energia do sistema se perde para o meio ambiente, reduzindo consideravelmente até o último nível trófico.