Jatobá-do-cerrado
A espécie de jatobá encontrada no cerrado é a de nome científico Hymenaea stilbocarpa, da família Leguminosae. Também conhecida como jatobá-do-campo, jatobá-da-serra, jatobá-de-casca-fina e jutaí, a árvore pode alcançar até 9 metros de altura. O nome jatobá vem do guarani e significa “árvore de fruto duro”. Em outras regiões do Brasil podem ser encontradas outras espécies de jatobá.
Os frutos do jatobá-do-cerrado são apreciados in natura por populações rurais, e suas flores se destacam na paisagem, sendo muitas vezes utilizadas para ornamentação de jardins e de vias públicas. Os morcegos são os principais agentes polinizadores do jatobá.
A sua floração ocorre nos meses de dezembro a fevereiro; e sua frutificação nos meses de agosto e setembro. Em razão de sua polpa farinácea, seus frutos são utilizados na culinária para fazer mingau, biscoitos, pães e bolos. A polpa também é utilizada para a produção de geleias e licores.
Sua madeira é dura, incorruptível e durável, por isso ela é empregada na construção civil e naval e na feitura de esteios, vigas, assoalhos, carrocerias e móveis. De sua casca retira-se um corante amarelo; e de suas folhas, resina e sementes são feitos remédios caseiros. O jatobá-do-cerrado é muito utilizado na medicina popular como expectorante, estimulador de apetite, vermífugo, no tratamento de problemas respiratórios, dores no estômago, para combater problemas renais e urinários, infecções intestinais, e como cicatrizante.