ALBA (Alternativa Bolivariana para as Américas)
Nos dias 28 e 29 de abril do ano de 2006, houve uma reunião na cidade cubana de Havana para discutir a implantação da ALBA (Alternativa Bolivariana para as Américas) que contou com a presença de líderes de países como Venezuela, Bolívia e Cuba.
A Alternativa Bolivariana para as Américas tem como principal objetivo integrar diversos países da América Latina e também do Caribe, que tem como base a ideologia de Simón Bolívar, esse tem a intenção de ser uma alternativa em relação à ALCA (Área de Livre Comércio das Américas).
Essa divergência é proveniente das idéias impostas principalmente pelos Estados Unidos que visa implantar a ALCA para abrir totalmente as fronteiras comerciais entre todos os países americanos, desse modo se limitam somente nas relações econômicas.
Já a ALBA quer estabelecer um padrão, ou melhor, tornar equivalentes a realidade de cada país, além disso, visa focalizar os esforços no combate à pobreza, desigualdade social e toda forma de exclusão social. Dentre outros objetivos da ALBA está ainda o de dar preferência às empresas pequenas e médias, além de considerar que os países desenvolvidos deveriam financiar todo o processo e, por fim, estabelecer os fundamentos no princípio da solidariedade.
Atualmente a ALBA é formada pela Venezuela, Cuba, Bolívia, Nicarágua e Dominica, além do interesse de países como Equador e São Vicente e Granadinas de ingressar nesse bloco.
Em suma, os objetivos de ALBA e ALCA são conduzidos para rumos diferentes, de um lado os interesses norte-americanos de implantar a ALCA que nesse caso favorece o mesmo, pois sua economia e setor produtivo é extremamente superior ao dos outros países dispersos no continente, assim nenhum país subdesenvolvido será capaz de competir com os produtos oriundos dos Estados Unidos, esse quer também regular sua balança comercial que se encontra com déficit.
No outro lado, os representantes dos países que enfrentam problemas sociais e que muitas vezes fazem parte de muitas das nações das Américas, por isso não quer somente uma integração comercial-econômica e sim uma integração social que busque alternativas coletivas entre os países subdesenvolvidos para solucionar ou, pelo menos, amenizar as dificuldades socioeconômicas que são comuns em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos.